Colunista

Só desisti quem não sabe para onde está indo.

É proibido desistir se a certeza da verdade é maior do que as dúvidas.

O que nos impele a avançar é a certeza do certo e não as vozes externas.

Desistir não pode estar na agenda de quem pretende sair do razoável para a arena da excelência. Somos incentivados e estimulados diariamente a dar passos lentos diante dos desafios que nos interpelam. Quem pretende fazer e marcar a história, não pode se acolher nos braços da desistência. A atitude mais tentadora diante das grandes lutas, é justamente parar de avançar, retroceder e desistir da caminhada.

A nossa grandeza não está no processo da facilidade e nem da normalidade. Vencer cada etapa do percurso das lutas e desafios, nos capacita a formar bases sólidas e com efeitos construtivos decisivos. Manter na caminhada, mesmo com profundos sacrifícios, valerá a pena.

Ficar pelo caminho é interromper o grande processo de mudança, experiência e transformação.

Alguns fatores nos influenciam a desistir: baixo grau da coragem. Excessiva perspetiva do imediato, isto é, queremos tudo agora. Fraca gestão emocional, incapacidade de gerirmos as dificuldades. Incapacidade de foco, isto é, uma visão a curto prazo.

A consciência que a persistência pertence a "elite" dos destemidos e resilientes, é um dos mecanismos cruciais no processo da gestão de desafios e pressão múltiplas. Desistir é um sinal que precisamos reforçar os músculos do nosso carácter e a fibra da nossa personalidade.

Só os vencedores se mantêm no rol da caminhada difícil e na estrada onde as pedras formam muralhas. Depois de toda caminhada e determinação, havemos de concluir que valeu a pena a nossa visão e tenacidade.