Sétimo dia de relatos verídicos de pessoas que ainda podem “dar fé” de milagres reais feitos por Deus.
No último capítulo desta série, destaco um elemento importante, porque detonador, do milagre: o poder da oração, num coração carregado de fé. Não pela forma como é feita, não por nenhuma técnica que não existe, não por qualquer ritual criado, muito menos apenas pelo nome ou título teológico de quem a faz.
O poder da oração está nela mesma, na oração, nos seus elementos que, do meu ponto de vista, descrevem-se em sinceridade, confiança e fé em Deus.
Muitos foram os episódios que presenciei e que conheci de perto, principalmente junto dos meus pais, nos quais pude ver e sentir o que é uma vida de oração. Outros ouvi deles e de outras pessoas. Inclusive durante esta série.
O meu pai, Álvaro Barbosa Andrade, começou o seu ministério como pastor da Igreja do Nazareno em Assomada, a sua terra natal, em 1949, e lá permaneceu durante dois anos.
Um dia, ele reparou que um rapaz não tinha aparecido às reuniões da chamada Escola Dominical durante algum tempo. Ao procurar pelo rapaz, descobriu que tinha manchas nas faces e nas orelhas. Levado ao médico, ele foi diagnosticado com lepra. Sem remédios na terra, pediram medicamentos dos Estados Unidos, mas o rapaz continuava a piorar.
Nesse período, o meu pai o visitou com frequência, aliás uma prática que ele e minha mãe mantiveram durante todo o ministério deles. Embora ainda com pouca experiência, mas cheio de fé, numa das visitas sentiu uma forte compaixão pelo rapaz e uma enorme necessidade e vontade de recorrer ao Criador. "A Bíblia não diz para pedirmos?", terá pensado o jovem pastor.
Simples, como contou, ele parou e orou: “Ó Deus, se for a Tua vontade, podes purificá-lo!” A resposta foi imediata. Poucos dias depois, os familiares do rapaz viram as melhoras e o levaram ao médico, que, sem muita explicação mas radiante, disse que estava curado. Os medicamentos importados foram passados a outros que deles necessitavam.
A partir desse milagre, foram anos de episódios completamente sobrenaturais vividos pelo meu pai e minha mãe. Esta, às vésperas de completar 94 anos de idade, ainda pode “dar fé”.
A sobrenaturalidade do milagre não acarreta qualquer dose de impossibilidade. Ele acontece quando tocamos o sobrenatural com a nossa fé e oração, ao mesmo tempo que se encaixa no propósito divino.
Acredite se quiser, mas milagres acontecem ainda. Não deixe que a falta de fé, a religiosidade, o ateísmo, a tradição, as ondas, o saber, o afastem do seu milagre. Basta ter fé!
Apesar de ser este o último milagre que apresento nesta série, pretendo concluir este ciclo amanhã com exemplos de que os milagres estão ao alcance de todos. Mesmo daqueles que nunca entraram numa igreja ou, inclusive, nunca leram a Bíblia.
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