Revelou-se o enigma. Santiago Magazine e Hermínio Silves foram responder à notificação do Ministério Público, hoje, 26, e acabaram sendo constituídos arguidos por alegadamente terem violado o segredo de justiça com a publicação de um artigo sobre um processo criminal onde há indícios do envolvimento de Paulo Rocha, ministro da Administração Interna, no assassinato de um cidadão, no bairro de Cidadela, Praia, em 2014.
O jornal e o seu diretor vão responder pelo crime de desobediência qualificada, punida com penas de até 2 anos e multa de 60 a 200 dias, previstas no artigo 356 do Código Penal em vigor.
Durante a audiência, comandada pelo procurador Nilton Moniz, Hermínio Silves, que se fez acompanhar do advogado Silvino Fernandes, optou pelo silêncio.
A partir deste momento, a bola está do lado do Ministério Público, a quem fica reservada a tarefa de investigar e provar a acusação de desobediência qualificada que está a imputar aos arguidos.
Recorde-se que este processo esteve com procurador Vital Moeda. Este havia notificado o jornal e o jornalista por 3 vezes, sendo a primeira vez como testemunhas, e segunda como arguidos e a terceira sem a competente identificação da condição em que estavam sendo notificados.
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