Para Faustino Moreno Sanches não é com greve, nem manifestação que se resolvem os problemas da classe, sublinhando que a Polícia Nacional não tem qualquer motivo para levar adiante "esta farsa”.
A greve de três dias da Polícia Nacional, iniciada esta quarta-feira, 27, com uma adesão de 99% dos agentes, já causou danos internos. O vice-presidente do Sindicato Nacional da Polícia (Sinapol), Faustino Moreno Sanches , demitiu-se hoje do cargo de dirigente sindicalista, alegando que não há motivos para a realização desta greve geral.
Faustino Moreno Sanches, que é também presidente da Associação Socioprofissional da Polícia Marítima (ASPMAR), assegurou que nenhum agente da sua corporação aderiu à greve, contrariando as informações avançadas antes pelo presidente do Sinapol, José Barbosa, que garantiu a participação de elementos da Guarda Fiscal, Polícia Marítima e Polícia de Ordem Pública.
“Por questão de coerência no posicionamento dualista, decidi demitir-me do cargo de vice-presidente do Sindicato Nacional da Polícia”, disse este responsável, que considera que não há fundamentos para a realização da greve de três dias e que não compactua com “essa farsa”, uma vez que, explicou, não trará nenhum benefício para a classe.
Para Faustino Moreno Sanches, não é com greve nem manifestação que se resolve esta questão, e admite que a PN não tem nenhum motivo para levar adiante “esta farsa”.
Com Inforpress
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