Há um ano que Clarisse Mendes (Nina) e Sandro Mendes (Filú), ambos hoje com 10 e 12 anos, respectivamente, se encontram ainda desaparecidos e o país não sabe do paradeiro destes menores. As autoridades já entraram num silêncio sepulcral, mesmo depois de o PGR, Óscar Tavares, ter prometido que as investigações que estavam sendo levadas a cabo apontavam de que as crianças se encontravam com vida. Até quado?
Foi a 03 de Fevereiro do ano passado que as duas crianças saíram de casa, em Achada Limpa, onde se encontravam na companhia da avó, para irem comprar açúcar na localidade de Água Funda, na Cidade da Praia, e “ainda não regressaram à casa”.
Em Julho, a avó dos dois meninos desaparecidos revelou, em declarações à Inforpress, que tem recebido “estrangeiros” em casa que estão a ajudar as autoridades cabo-verdianas a desvendar o caso.
Marcelina Lopes, informou também, que esses investigadores estiveram na sua casa a recolher informações juntamente com a Polícia Judiciária (PJ).
Na altura, a Inforpress contactou a PJ cabo-verdiana para saber mais informações sobre a colaboração de estrangeiros nessas investigações, mas a assessoria da polícia científica limitou-se a dizer que desconhecia esta informação.
Em Maio do ano passado, o procurador-geral da República, Óscar Tavares, assegurou à imprensa que estavam a trabalhar “arduamente” com a cooperação internacional para recuperar as crianças e devolvê-las às famílias e também punir os responsáveis por esses actos.
Ainda relacionado com o desaparecimento de pessoas em Cabo Verde, encontra-se também pendente o caso da jovem Edine Jandira Robalo Lopes Soares, que deixou a casa em Achada Grande Frente (Praia) alegando que ia levar o bebé para o controlo no PMI (Programa Materno-Infantil), na Fazenda, Cidade da Praia. Mãe e filho nunca mais foram vistos.
Edvânea Gonçalves, uma menina, também faz parte da lista negra das pessoas desaparecidas em Cabo Verde.
Tinha dez anos quando saiu para fazer um mandado, a pedido da mãe, junto de uma vizinha a pouco mais de 100 metros da sua residência, e não voltou.
A 13 Julho do ano passado, a Polícia Judiciária cabo-verdiana (PJ) dava ao país a triste notícia de que as ossadas encontradas em Janeiro, na localidade de Ponta Bicuda, Praia, pertenciam à criança de Eugénio Lima.
Com Inforpress
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