Sociedade

O presidente da autarquia, Cláudio Mendonça, agradeceu todos os que contribuíram para a implementação do projecto , que considera importante, destacando as mulheres da Associação Tamra, e em particular, o Projecto Tartaruga Boa Vista (PTBV),  pelo envolvimento, projetando e empoderamento a comunidade no processo de desenvolvimento da ilha.

Na óptica do autarca, é com este tipo de atitude, esforço, determinação, abnegação que se consegue aos poucos trilhar o caminho, e alcançar objectivos, como a construção e equipamento do centro que, indicou, está pronto para avançar.

“Estou satisfeito com o centro que dará outra dinâmica ao  norte da ilha”, notou, precisando que, tendo em conta o programa autárquico, será este tipo de empreendimento que a câmara quer concretizar, descentralizando as actividades  da cidade Sal Rei.

O centro vai servir  as três comunidades do Norte e , segundo o edil, vai acontecer o mesmo em toda a ilha, para que pessoas de outras zonas usufruem do espaço, servindo como ponto de encontro para formação, reflexão, compra de produtos, e meio de agregação, tendo em conta que no posto de venda há produtos de outras agremiações e artesãos.

“Tenham muito sucesso, boas vendas e grandes lucros, para que Boa Vista desenvolva mais”, desejou, garantindo apoio e ajuda técnica de toda a equipa camarária para que o centro tenha boa gestão.

A presidente da Associação Tambra, Isaurinda Almeida, considerou que a inauguração do espaço ” foi um momento especial”, resultado de um sonho concretizado, após muita luta, observando ser inquestionável a importância do centro.

“Era uma preocupação ter um espaço desde o início da criação de Tambra, tendo em conta as condições legais exigidas, principalmente para transformações agroalimentares e produção de sabões artesanais”, explicou, prometendo continuar dinamizando actividades, acreditando haver agora condições para continuar a crescer, alcançar objectivos e beneficiar as três comunidades da zona norte.

A dirigente de Tamra agradeceu a todos que, de forma directa ou indirecta, veem ajudando a associação, principalmente para este projecto que, segundo a mesma, contou com parcerias “fundamentais”.

Desta forma, destacou o PTBV que, ao seu ver, tem vindo a adotar abordagem de aproximação comunitária em trabalho conjunto, relembrando que foi através das formações nesta vertente de desenvolvimento que surgiu a Associação Tamra.

Isaurinda Almeida agradeceu igualmente a proprietária do centro, a câmara municipal que, conforme lembrou, cedeu o edifício a Tambra, bem como o parceiro que financiou os equipamentos para apetrechar o espaço.

Acreditando que Tamra vai precisar de mais apoios, Isaurinda Almeida espera por isso continuar a contar com ajuda de parceiros, para se criar uma rede de economia solidária para benefício de todos.

Em representação ao PTBV, a coordenadora da estratégia de desenvolvimento comunitário, Joana Nicolau, afirmou ter sido com prazer que se efectuou a parceria com a câmara municipal para financiar a conclusão das obras do centro.

A representante disse que o PTBV acredita que o centro pode contribuir para desenvolvimento econômico, cultural e social da zona norte com a implementação de atividades de cariz comunitário.

“Parabéns a todas pelo empenho, dedicação, por nunca desistirem acreditando no projecto que desempenham atividades de grande potencial de desenvolvimento, geração de renda, e de empregabilidade”, pontuou, desejando qu, a assinatura do protocolo seja o primeiro dia de uma longa e bem-sucedida jornada.