A governança do MPD tem provocado momentos de vergonha e muitas pessoas mostram que sabem disso. As que não querem saber, não vale a pena convencê-las porque há coisas que sabemos, mas que parte do povo não quer acreditar porque “foi uma escolha popular e democrática”, justificam.
A má governança do MPD, nestes últimos anos, provocou uma retrogressão socioeconómica, um enfraquecimento das instituições, incluindo a justiça que não responde, e prejudicou fortemente a igualdade de oportunidades no seio da sociedade cabo-verdiana. Sem transição, querendo apenas deitar tudo a baixo, o “casting” da equipa governamental do MPD não tem nenhuma musculatura emocional e não tem também nenhuma capacidade cognitiva para escrever qualquer capítulo na história da nossa rica nação cabo-verdiana.
Com esse governo, tudo é permitido, de uma forma excessiva, vendas das nossas companhias, privatização dos espaços públicos e áreas geográficas, como terrenos e praias, e o alargamento do nosso espaço marítimo em favor das sociedades “pesqueiras” estrangeiras. Em nenhum momento matutaram sobre as possibilidades de um desenvolvimento social local e duradouro, porque o MPD está, constantemente, à procura de ser bem visto pelas instâncias internacionais e seus amigos de negócios em detrimento da população nacional e na diáspora.
Falar do MPD na diáspora cabo-verdiana desperta sempre risos e indignação e de uma forma condescendente. O problema não é somente democrático, mas também moral, porque todas as sociedades, particularmente a nossa, onde as riquezas subjacentes são ilusórias, nós, a sociedade, o cidadão, a nação, aspiramos pela estabilidade económica e social, segurança individual e coletiva, a evolução profissional e um futuro “geracional”. Mas, com a Má Governança do MPD o povo em geral – não os privilegiados nepotistas – sentiram a diferença entre os princípios estratégicos do “modo de campanha” e a maneira e o resultado desta Má Governança e o seu tripé calunioso: Posicionamento/Proposta caluniosa/Imagem.
A população deve exigir dessa Má Governança, dessa propaganda enganadora, com greves e protestos porque na ideologia dos “ventoinhas” as massas populares são meramente ilustrativas. Nós, o povo, a sociedade civil e militar, a oposição e os intelectuais, temos de deixar de ser somente e apenas espetadores e decidir ser atores em ação, sugerindo projetos e ouvindo propostas participativas ao serviço da sociedade. Fazer completamente o oposto do que faz o Governo atual: que está a extinguir o social e o debate público que é dificultado por problemas meramente políticos.
Devemos nos perguntar sobre esta questão de Má Governança: Porquê as promessas efetuadas ao nível executivo desse governo demoram tanto para se materializarem no terreno? Por que todos os projetos deste Governo passam pela venda do património de todos os cabo-verdianos?
Podemos enumerar um número infinito de perguntas, porque grande parte do trabalho desta Má Governança não tem sido muito útil para a sociedade cabo-verdiana e a administração do MPD leva à desilusão todos os dias. Sem falar das multiplicidades dos intervenientes políticos subornável e pervertido, e a obsessão pela descentralização que só iria criar uma verdadeira mil-folhas administrativa e socioeconómico. A Má Governança é um problema real.
Cordialmente e com saudações distinguidas a Nha Terra.
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