Sr. Professor Pedro Alexandre Rocha, tentar transformar o discurso do Primeiro-ministro, em “sucesso” e um “problema de sotaque”, é o mesmo que dizer que,“Uí.. rrave ah…. e spechel sechon dat aim gouing tu… tu… chere uit iu… a litebout auer kontri. ah smol kontri… kebo verde … tene aissland’s veri steibel.. seif’d .. and veri frent tu kome ande tu nou .. ablaute auer ekonomi ende de kaltcher. Ai luk foruerd tu rrave diss organizeijon tu…in cabo verde.. meibi in sal aisland ore… in praia! ah eh… fore mi … iss a… preveredje tu esstai in diss naite tunaite in horassis konfrendze enda misster Frenk Ritxard iu ar invaite tu gou tu kaipeverde ende olofiu!!!! ..enda… ui ken xare mor abaut auar miuzik kartxar ikonomi ende tu si rrau ui ken kontribut fore de fiutxer ove de uorde… Senkiu!“ ][i] é a metamorfose da “Língua Natural Inglesa”, “inventada pelos estudiosos da linguística” , ”de um mundo sociolinguístico imaginário, artificial e utópico”, que só o Sr. Professor conhece.
Conseguir ganhar coragem de ser livre de se expressar, aos 60 anos de idade, deve ter sido Orgásmico. Passar toda essa vida, sem pupar, o Sr. Professor corria o risco de ter um AVC a qualquer momento. O Sr. Professor deve ser dos que acredita e cultiva religiosamente que um jovem, só começa a pensar e só pode opinar a partir dos 50 anos. Antes de começar a dissecar o seu texto, “A IGNORÂNCIA ATREVIDA DE SAMILO MOREIRA”, também é conveniente relembrar ao Sr. Professor, militante do MpD, e Ex. Deputado Pedro Alexandre Rocha, que recentemente, o Governo de Cabo-Verde, do Primeiro-ministro Ulisses Correia e Silva, no caso do relatório sobre Direitos Humanos do Departamento de Estado dos Estados Unidos, pediu aos Jornalistas de Cabo Verde, para irem aprender a ler e a interpretar o Inglês. Portanto, o Governo do seu Partido exige, sobre uma cínica “Lei da Rolha”, excelência no Inglês aos Jornalistas Nacionais, quando o seu Primeiro-ministro, nem o número 10 consegue pronunciar em Inglês. Não se pode “dar uma no cravo, outra na ferradura.”
O Sr. Professor saiu da capoeira entre a velhice e a morte. Daí, emocionado, é normal ter usado no seu texto termos como: “tosco”, ““ignorante, “invejoso“, “sem educação“, “grotesco“, “complexado“, “com dor do cotovelo““, arrogante“, “megalómano” etc., para descrever-me. Um professor com esse vocabulário, deve ser igual ao porco no chiqueiro: um animal.
É o típico complexado da velha-guarda, que só consegue interagir possuído de “opióides de trapiche”,entre a casa e a sala de aula. O mínimo desvio do habitat natural, deslumbra-se com o léxico e, vira uma besta intelectual. Como diz o refrão, “pode-se tirar uma pessoa do bairro, mas nunca o bairro da pessoa.”
O Sr. Pedro Alexandre Rocha, decidiu ser o porta-voz da gerontocracia política e, dos que ainda vivem nos ides da idade da pedra. Agora é esperar pela chupeta do chefe.
O Senhor está formatado de que criticar quem ocupa um cargo político, é uma ofensa Pessoal. Não é a dureza das palavras que deve determinar a ofensa e, nem irá fazer-te ser mais Homem aos 60 anos de idade. Embora não consigo descurtinar, quais as expressões que utilizei no texto que possam configurar como ofensivas, que motivou o cacarejar do Sr. Professor, é minha opinião de que a crítica deve ser baseada em factos, deve ser vista no seu conjunto, em particular no seu contexto e, não se resumindo às expressões utilizadas. Daí aceitar a sua complexada toscaria, porque sei que, mentalmente é um pobre coitado, que mesmo na reforma, procura um tachinho. Como disse um verdadeiro Professor, “o poder derivado da posição hierárquica, porém, não concede o direito de impor a vontade da chefia. É a função que o Trabalhador/Funcionário/Cidadão obedece e não ao indivíduo que ocupa o cargo hierárquico.” É o que dá não ter Role Model-vá aos Liceus e vê, como os alunos estão a encarar a actuação linguística do Primeiro-ministro.
Se o Sr. Professor está a definir a ignorância como sem inteligência ou capacidade, em vez de informação e conhecimento; embora “só sei que nada sei”, porque um jovem decidiu discordar da Ousadia ou Acto de Coragem do seu Primeiro-ministro, só demonstra que deve ter sido um terror e sacrilégio estar na sua aula; limitando os seus alunos do livre pensamento, crítica, opinião e responsabilidade. Quando alguém como o Sr. Professor, nessa idade, nessa linha ideológica de pensamento, age como uma Galinha Poedeira no Cio, tratar-me de ignorante é a fase em que vejo que a dimensão da minha ignorância é uma bênção.
Dissecando o seu texto:
3. Pelo visto, se o Primeiro-ministro Ulisses Correia e Silva fosse seu aluno, passava com distinção. Sr. Professor Pedro Alexandre Rocha, tentar transformar o discurso do Primeiro-ministro, em “sucesso” e um “problema de sotaque”, é o mesmo que dizer que, “Uí.. rrave ah…. e spechel sechon dat aim gouing tu… tu… chere uit iu… a litebout auer kontri. ah smol kontri… kebo verde … tene aissland’s veri steibel.. seif’d .. and veri frent tu kome ande tu nou .. ablaute auer ekonomi ende de kaltcher. Ai luk foruerd tu rrave diss organizeijon tu…in cabo verde.. meibi in sal aisland ore… in praia! ah eh… fore mi … iss a… preveredje tu esstai in diss naite tunaite in horassis konfrendze enda misster Frenk Ritxard iu ar invaite tu gou tu kaipeverde ende olofiu!!!! ..enda… ui ken xare mor abaut auar miuzik kartxar ikonomi ende tu si rrau ui ken kontribut fore de fiutxer ove de uorde… Senkiu!“ ][i] é a metamorfose da “Língua Natural Inglesa”, “inventada pelos estudiosos da linguística” , ”de um mundo sociolinguístico imaginário, artificial e utópico”, que só o Sr. Professor conhece.
“ Uma língua universal só o poderia ser do ponto de vista artificial”.
Entre o conceito natural & artificial (opõem-se) Vs universal, nenhuma definição poderá correlacioná-las. Se é assim que ensina, procure outra profissão. Se ensinou isso aos seus alunos, corrige-se. A língua natural é qualquer língua que nasce e desenvolve do espontâneo. O crioulo é uma língua Natural. Tecnicamente, como exemplo de língua artificial, têm as linguagens de utilizadas nos domínios científicos e tecnológicos (ex.: programação computacional). O professor confundiu o conceito Universal com Universo/Todo. O inglês é a língua natural e Universal ou Mundial, porque nesse planeta Terra, se reunir “qualquer cidadão”, de qualquer parte e em qualquer parte do mundo, a língua do diálogo (de referência) é o Inglês. Dizer que é Universal, não significa que todo o povo fala a mesma Língua. Nem o Comunismo conseguiu tal proeza. Na sua optica nem a Matemática é Universal. Quando se limita ao nativismo é normal essa mentalidade.
7. “Existe uma língua artificial, inventada pelos estudiosos da linguística, que se pretende que seja, efectivamente, uma língua universal à qual devem aderir, num futuro imaginário, os falantes do mundo inteiro, como um esforço didáctico e pedagógico para facilitar a comunicação entre os humanos. Uma espécie de ficção de um mundo sociolinguístico imaginário, artificial e utópico.”
Se o ALUPEC em Cabo-verde é uma Utopia, por razões óbvias, o Sr. Professor, diz que existe (deverá ser nos anéis do Saturno) uma língua que vai ser usada, numa” espécie de ficção de um mundo sociolinguístico imaginário, artificial e utópico”, que todo o mundo irá aderir. Se calhar, o futurista robô humanóide Sr. Professor, marido da Sophia, Pedro Alexandre Rocha já viu o fim da Civilização Humana (cultura). Até acontecer esse Marxismo Linguístico, fiquemos pelo Liberalismo natural Englishtico.
8. “Se o Samilo insistir na sua arrogância e megalomania, pedirei licença, em sinal de respeito e desculpas ao público e apontar-lhe-ei os erros graves do seu texto, em matéria de construção frásica, inaceitáveis para quem se considere, ironicamente, um "cultor da língua de Camões".
Sr. Professor, o Samilo Moreira não procura de todo o “perfeccionismo”, está sempre pronto e disponível para aceitar críticas, correções, aconselhamentos, discordâncias, palmatórias etc. tudo o que possa fazê-lo melhorar como pessoa, ser pensante, cidadão e cabo-verdeano. Se o maior Escritor Português vivo, comete erros[ii], imagine Eu. Portanto, não tem que pedir licença a ninguém, muito menos ao público. Mas, em 1 minuto e 18 segundos apresentaria o meu País num Inglês perfeito. Da mesma forma que pode corrigir as minhas gralhas em Português, acredita que também o corrijo em Inglês. Seja livre, como acabou de ser, pela primeira vez, nesse Jornal, aos 60 anos de idade.
Abraço Democrático,
Samilo Moreira
[i] Tirado do Facebook
[ii] https://www.sabado.pt/vida/detalhe/quando-os-escritores-dao-erros-de-portugues
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