Pelos vistos, está-se no reino do mais absurdo que se possa imaginar – do aliciamento à chantagem, passando pela manipulação dos dados pessoais e localização das pessoas, coisas absolutamente intoleráveis num Estado de Direito.
De pronto não se acredita que esteja a acontecer, por semelhança às séries rascas da Netflix. Recusa-se a admitir que gente useira e vezeira nos Serviços de Informação da República e com acesso privilegiado a dados pessoais, esteja, por meio informático, a devassar a vida dos cidadãos e a protagonizar, na calada, o soneto da vergonha. Disse-o, quem também rematou que, nestes tempos eleitorais, todo o improvável acontece. “Compra de bilhetes de identidade é o mínimo”, garantiu.
Pelos vistos, está-se no reino do mais absurdo que se possa imaginar – do aliciamento à chantagem, passando pela manipulação dos dados pessoais e localização das pessoas, coisas absolutamente intoleráveis num Estado de Direito.
Circula em certos meios ser necessário um apagão geral na Rede Tecnológica Privativa do Estado, como o perpetuado aí há tempos pelo software Ransomware, só que, neste caso, com vista à proteção dos cidadãos e à salvação da democracia. Será? Será esta corja – a do maquiavelismo com a Base de Dados, a mesma da desinformação continuada nos media sociais e a apoderar-se da videovigilância pública? Como emendar tais enviesamentos em curso? E a dúvida atroz – longe de nós a paranoia -, não seja a emenda pior do que o soneto? A ver...com causa e consequência esta nova forma de fraude eleitoral.
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