UCID cria governo-sombra e avança primeiros nomes
Política

UCID cria governo-sombra e avança primeiros nomes

O líder democrata-cristão anunciou hoje que o seu partido criou um governo-sombra para propor soluções para o desenvolvimento do país e reforçar a democracia. João Santos Luís avançou já com os primeiros nomes: para além dele próprio, Júlio César de Carvalho, António Monteiro, Aldirley Gomes, Adelgisa Monteiro, Dora Pires e Anilton Andrade são os ministros, a que se juntam dois secretários de Estado.

O líder da União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID) anunciou nesta segunda-feira, 24, que o seu partido criou um governo-sombra para fiscalizar a ação governativa, propor soluções para o desenvolvimento do país e reforçar a democracia.

Em conferência de imprensa, o presidente da UCID disse que o governo-sombra será constituído por 15 elementos, no máximo, dos quais a maior parte são dirigentes e personalidades afetas ao partido, além de académicos, técnicos especializados, quadros da sociedade civil e jovens talentos com formação nacional e internacional.

Denunciar falhas, exigir transparência e defender o interesse público

Constituído por decisão da Comissão Política Nacional, o objetivo do governo-sombra - ainda segundo João Santos Luís - é fiscalizar e acompanhar a ação governativa, denunciar falhas, exigir transparência e defender o interesse público, mas também propor novos caminhos através da construção de políticas públicas melhoradas, modernas, tecnológicas, eficazes e alinhadas com os desafios do país.

E pretende, ainda, preparar quadros para o futuro, formando uma “elite política e técnica capaz de assumir funções governativas com mérito, qualidade e maturidade”.

Segundo João Santos Luís, o governo-sombra realizará reuniões semanais para analisar a atualidade política e económica e produzir notas setoriais e posicionamentos públicos. Irá, também, elaborar propostas de lei, pareceres e políticas públicas, monitorizar as decisões do Governo e comunicar-se com o povo cabo-verdiano através de conferências, relatórios e plataformas digitais.

O governo-sombra trabalhará em articulação com instituições, universidades nacionais e estrangeiras, centros de estudos e investigação, empresas de consultoria e análise económica e organizações da sociedade civil, entre outros, destacou o líder democrata-cristão.

Reforçar a fiscalização da ação governativa e promover o debate público 

João Santos Luís será o líder do governo-sombra, acumulando com as pastas das Finanças, Transportes e Turismo, Administração Interna e Justiça. Júlio César de Carvalho encarregar-se-á dos Negócios Estrangeiros e Integração Regional, e António Monteiro das Infra-estruturas, Indústria e Energia.

Nas áreas da Juventude, Emprego, Cultura e Desportos estará Aldirley Gomes, na Agricultura e Ambiente, Adelgisa Monteiro, na Educação, Saúde, Família e Inclusão, Dora Pires, e na Defesa e Proteção Civil, Anilton Andrade.

O governo-sombra terá, ainda, o secretário de Estado da Transição Energética, Mário Monteiro, e o secretário de Estado das Comunidades, Péricles Tavares. Oportunamente, serão anunciados os restantes membros.

Por último, João Santos Luís disse que a iniciativa visa acrescentar valor, reforçar a fiscalização da ação governativa e da democracia e promover o debate público de ideias.

C/ Inforpress

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