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MpD. 13 de Janeiro é dia que Cabo Verde se tornou livre e democrático
Política

MpD. 13 de Janeiro é dia que Cabo Verde se tornou livre e democrático

O MpD considera que o 13 de Janeiro de 1991 marca o percurso vitorioso de Cabo Verde como um país livre, plural e democrático, repudiando o “pensamento único e a opacidade” existente no período do partido único.

A consideração foi feita pelo deputado do Movimento para a Democracia (MpD) Miguel Monteiro durante a sua intervenção na declaração política que teve como prepositivo a liberdade, tendo afirmado que o seu partido “enaltece, valoriza e promove a livre expressão e a transparência como valores democráticos”.

Para o MpD, o 13 de Janeiro marca o início de um percurso vitorioso de Cabo Verde como um país livre, plural e democrático, “orgulhoso” das grandes vitórias alcançadas em apenas 28 anos de regime democrático reconhecido a nível nacional e internacional como um farol de democracia e que faz parte do conselho de segurança das Nações Unidas.

Segundo o deputado, hoje existe no arquipélago liberdade de fazer greve, reunião, expressão, deslocação, liberdade económica, imprensa, associação, manifestação, sindical e de participação política, sendo que são movimentos permitidos pelo 13 de Janeiro e que antes não existiam pelo menos nos moldes definidos pela Constituição de 1992.

“A oposição, felizmente, em Cabo Verde escolhe com toda a liberdade o seu caminho, tendo o povo como o único juiz das suas acções ou omissões, antes de 13 de Janeiro de 1991 isto não era possível até esse momento histórico e libertador. Os mesmos que hoje reclamam por transparência puniam severamente aqueles que tinham opiniões diferentes das do então poder constituído e permitiam que apenas os camaradas de licenças de importação para fazer e desfazer ao seu bem prazer”, constatou.

Por outro lado, lembrou que aqueles que hoje se afirmam como defensores de uma justiça mais eficaz são os que antes de 1991 criaram os tribunais de zona, em que “populares sem qualquer formação julgavam e condenavam pessoas aplicando pena de prisão apenas porque eram camaradas”.

“O desafio democrático mantém-se, temos mais uma vez de mudar o paradigma não podemos fazer nem copiar o que foi feito anteriormente principalmente porque foi mal feito e por isso temos um modelo de desenvolvimento diferente, sendo que somos um Governo suportado por um partido por uma ideologia clara e inequívoca de centro direita em que o homem e a pessoa humana está no centro de toda a nossa acção política”, assegurou.

De acordo com o deputado, o MpD é um partido que não se revê em políticas de esquerda, nem no radicalismo e muito menos em populismo e demagogias e que trabalha para as pessoas com as pessoas, para as ilhas e com as ilhas.

No seu entender, a liberdade e os valores democráticos exigem daqueles que estão no espaço público transparência em relação aos que representam e aos seus propósitos e, para tal, o Governo do MpD está a construir um país” mais seguro com mais e melhor oportunidade de emprego para todos e não apenas para alguns”.

Miguel Monteiro mostrou-se optimista que o Governo liderado por Ulisses Correia e Silva vai conseguir implementar as suas medidas e acções, tendo em conta que o modelo utilizado passa pelo empoderamento dos cabo-verdianos, com liberdade e livre expressão para escolher o seu futuro através de um voto sem condicionalismo de qualquer ordem.

Com Inforpress

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Redação