
À saída da Presidência da República, onde na manhã de hoje tomou posso como ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Integração Regional e ministro das Comunidades, José Luís Livramento escusou-se a responder ao questionamento dos jornalistas a propósito da nova legislação portuguesa, mas lá foi dizendo que o Governo irá “avaliar os impactos e procurar as melhores soluções” para proteger os interesses nacionais e das comunidades cabo-verdianas.
O novo ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Integração Regional e ministro das Comunidades afirmou, à saída do palácio da Presidência da República, onde tinha tomada posse momentos antes, que as prioridades do seu ministério seguem o programa do Governo e enfatizando que o atual contexto geoestratégico internacional exige “grandes cuidados” na condução da política externa cabo-verdiana.
Questionado, pelos jornalistas, sobre a nova política de nacionalidade em Portugal, o novo responsável pelas pastas dos Negócios Estrangeiros e das Comunidades escusou-se a comentar em detalhe, frisando tratar-se de “decisões soberanas de um país soberano”.
Proteger os interesses das comunidades emigradas
No entanto, lá foi avançando que Cabo Verde irá “avaliar os impactos e procurar as melhores soluções” para proteger os interesses nacionais e das comunidades emigradas.
“Como disse, nós avaliamos sempre os impactos, são decisões soberanas de um outro país [Portugal], avaliamos os impactos e tentamos trazer para nós as melhores soluções, tendo em atenção os nossos interesses, nomeadamente das nossas comunidades”, disse José Luís Livramento.
Continuar o trabalho, imprimindo um cunho pessoal
O novo ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Integração Regional destacou que pretende dar continuidade ao trabalho já desenvolvido pelo seu antecessor (José Filomeno Monteiro), imprimindo, contudo, um cunho pessoal à pasta.
Alegando que a sua vivência nos Estados Unidos lhe proporcionou uma visão mais ampla das dinâmicas internacionais e dos desafios da geopolítica global, José Luís Livramento sublinhou que “Washington é o centro de muitas decisões políticas”, que acompanhou “com muito cuidado”. Segundo o ministro, “foram cinco anos de observação e de ganhos em termos daquilo que é a visão global da problemática mundial”, uma experiência que considera muito útil no exercício do novo cargo.
C/Inforpress
Foto: MC
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