O balanço, ainda provisório, aponta para mais de 400 mortos e 7 mil feridos. Este já é considerado o sismo mais mortífero de 2017.
O sismo de magnitude 7,2 na escala de Richter, teve epicentro na capital Iraquiana, Bagdad, e atingiu a região fronteiriça entre o Iraque e o Irão, domingo, 12 de novembro.
O Irão regista o maior número de vítimas. A cidade de Sarpol-e-Zahab, a 15 quilómetros da fronteira foi uma das mais devastadas. A assistência aos feridos está a ser dificultada pelo mau estado em que ficou o hospital local. A busca por sobreviventes continua, enquanto os escombros se multiplicam.
Dezenas de milhares de desalojados
Muitos edifícios colapsaram depois do forte abalo sísmico. Moradias familiares, grande parte feita de barro, também foram abaixo. Mais de 70 mil pessoas passaram a noite ao relento, de acordo com números avançados pelas ONGs no terreno.
A situação humanitária agrava-se devido às baixas temperaturas que se fazem nesta altura do ano, na região.
Situada numa zona de intenso movimento de placas tectónicas, o Irão sofre terramotos frequentes. Este é o mais mortífero a atingir o país desde 2012.Em 2003 outro tremor de terra fez 26 mil mortos e destruiu a cidade histórica de Bam.
O impacto do terramoto de domingo fez-se sentir também, em menor escala, em países vizinhos com o kuwait, a Turquia e Israel.
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