Outros Mundos

Detido em Cabo Verde, na ilha do Sal, há mais de 200 dias, na sequência do alerta vermelho lançado pela INTERPOL, Venezuela, um país soberano e livre, desde o primeiro momento assumiu que Alex Saab é seu enviado especial, um diplomata ao serviço do governo liderado por Nikolás Maduro.

A defesa considera que a prisão do seu constituinte é ilegal, porquanto estava numa missão especial da Venezuela para o Irão. Ele vinha acompanhado de documentos comprovativos desse facto e que foram apensados ao processo. A defesa apresentou um recurso junto do Tribunal da CEDEAO, que decidiu pela prisão domiciliária, mas Cabo Verde não cumpriu a decisão deste tribunal transnacional.

Alex Saab sofre de problemas de saúde e precisa de cuidados especializados.  A prisão domiciliária, se cumprida, serviria para aliviar os sofrimentos de um homem que apenas fez escala em Cabo Verde para assistência técnica ao avião que o transportava.

 

O diplomata venezuelano é vítima de um abuso judicial extraterritorial dos Estados Unidos politicamente motivado. Como diplomata ele tem direito à liberdade da prisão e detenção. Não compete aos Estados Unidos da América ou Cabo Verde decidir quem Venezuela nomeia ou não como seu representante, seu diplomata.

Alex Saab é vítima de uma ação judicial extraterritorial dos Estados Unidos por motivos políticos. Ele goza de inviolabilidade e imunidade diplomáticas. É um diplomata designado por um governo soberano..

Pai de 5 filhos, sofre de câncer de estômago, perdeu 26 quilos na prisão e demanda por tratamento. Alex Saab precisa de cuidados médicos básicos, ao estilo dos que são garantidos aos cidadãos cabo-verdianos.