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Estes dados foram divulgados pelo Secretariado Nacional para Segurança Alimentar e Nutricional referente ao comportamento do mercado internacional dos produtos alimentares de base, a evolução semanal das cotações e preços mundiais de exportação.

Segundo as estatísticas, os ganhos nos mercados dos Estados Unidos e da América do Sul contribuíram para a tendência de alta nas cotações mundiais de exportação do milho.

Na Argentina, foi reportado que o clima recente foi misto, com chuvas nas áreas ocidentais, contrastando com uma tendência mais seca nas partes central e norte, e no Brasil a Conab informou que os plantios da safra 2024/25 estavam 81% concluídos em 29 de dezembro.

O trigo, os preços mundiais de exportação apresentaram uma tendência de alta face à semana anterior, sendo que na Rússia, a atenção foi virada para as perspectivas difíceis para a safra de 2025/26 dadas às condições climáticas desfavoráveis. 

A União Europeia e a Argentina assinalaram uma tendência alta, com a explicação de que na UE, este aumento foi sustentado pela fraqueza no valor do euro e aumento da procura sobretudo na Argélia.

Contrariamente ao milho e trigo, o arroz registou uma tendência de baixa em relação à semana anterior.

Na Tailândia, os movimentos cambiais e a pressão sazonal da colheita pesaram sobre as cotações de arroz. 

Os preços mundiais de exportação de óleo de soja apresentaram igualmente uma tendência de baixa face à semana passada.

Na Argentina, conforme avançou, as cotações de óleo mantiveram o mesmo valor da semana anterior, por sua vez, no Brasil, os preços assinalaram uma queda na ordem de 1,7 por cento (%).

Mantendo a mesma tendência de baixa de preço, no Brasil, o volume diário de açúcar exportado nos primeiros 15 dias úteis de Dezembro caiu cerca de 41,6%, para 110.828 toneladas em relação ao ano anterior, de acordo com o Departamento de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Na Índia, o Departamento de Alimentos e Distribuição do País fixou a cota de vendas domésticas de açúcar para janeiro de 2025 em 2,25 milhões de toneladas.