
Os preços das exportações cabo-verdianas, sobretudo pescado e derivados, mantiveram em fevereiro a tendência de valorização face ao ano anterior, com uma variação homóloga de 16,4%, anunciou esta semana o Instituto Nacional de Estatística (INE).
À semelhança de janeiro, a variação foi a mais significativa do boletim com o índice de preços do comércio externo.
Do lado da importação, os preços recuaram 1,4%, em termos homólogos.
O Índice de Termos de Troca (ITT) situou-se em 113,2 pontos, 18% acima do valor de fevereiro de 2024.
O peixe enlatado e congelado representa mais de dois terços das exportações de mercadorias de Cabo Verde, sendo dirigidos sobretudo à União Europeia (UE), tendo Espanha como o principal comprador.
Ainda assim, no quadro geral, representam apenas um décimo daquilo que Cabo Verde exporta em serviços, ou seja, o turismo, viagens e atividades associadas são o motor do qual depende quase por inteiro a economia do arquipélago.
Os dados do boletim de Índices de Preços do Comércio Externo são obtidos pelo INE a partir de registos administrativos.
Os índices são medidos em valores unitários a partir de um valor base de 100 pontos fixado em 2015.
Os comentários publicados são da inteira responsabilidade do utilizador que os escreve. Para garantir um espaço saudável e transparente, é necessário estar identificado.
O Santiago Magazine é de todos, mas cada um deve assumir a responsabilidade pelo que partilha. Dê a sua opinião, mas dê também a cara.
Inicie sessão ou registe-se para comentar.
Comentários