Abraão Vicente reconheceu no final que esta primeira edição “não foi perfeita, porque nunca nada é perfeito”, mas sublinhou que a ideia é que o “Morabeza – Festa do Livro” cresça continuamente.
O ministro da Cultura e Indústria Criativas enalteceu esta noite o facto da capital cabo-verdiana estiver envolto na literatura, nos livros e na leitura durante uma semana, marcada pela “Morabeza – Festa do Livro”.
Em cerimónia realizada no Palácio da Cultura Ildo Lobo, no Plateau, onde se procedeu ao encerramento deste evento, Abraão Vicente disse que “não foi perfeito porque nunca nada é perfeito”, mas que pretende-se que o “Morabeza – Festa do Livro” cresça, tendo ressalvado que o evento permitiu trazer ao País figuras literárias de renome mundial.
O ministro fez ainda questão de revelar que “muito mais está pr’a vir a partir desta semente”, tendo sublinhando a nova dinâmica protagonizada pelo Palácio da Cultura.
Para Abraão Vicente, este “emblemático espaço cultural” foi devolvido à Cidade com uma programação que o governante descreveu como “extraordinária”.
A edição primeira do “Morabeza – Festa do Livro” foi ainda marcada pela realização das últimas mesas de debates, designadamente “No Intende”, “É Doce Morrer no Mar”, "Porton di Nos Ilha”, e “Em busca de um Futuro”, todos realizados na Biblioteca Nacional.
Escritores nacionais e estrangeiros como Filinto Elísio, José Eduardo Agualusa, Carlos Morais José, Valter Hugo Mãe, Alexandra Lucas Coelho, Germano de Almeida, Natacha Magalhães e Osvaldo Osório foram os oradores dos debates desta tarde, sendo que figuras literárias como Mariana Faria, Eurídice Monteiro, Tito Couto estiveram no papel de moderadores.
O evento foi encerrado com espectáculos de música, poesia e declamação, envolvendo artistas de temáticas e gerações várias para o gáudio da plateia que esteve repleta e bastante animada.
A segunda edição está já projectada para ser realizada na Cidade do Mindelo, na ilha de São Vicente, no próximo ano.
Com Inforpress
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