Cultura

Uma edição da Rosa de Porcelana Editora e US Edições a apresentação de “Sombras” está a cargo da professora Ana Mafalda Leite e do escritor, poeta e editor Filinto Elísio Correia e Silva.

O livro de poesia, de 515 páginas e subdividido em três "livros", conta com o prefácio do professor Alberto Carvalho e posfácio de Tuna Furtado Lopes, pseudónimo de José Luís Hopffer Almada para a escrita ensaística.

O apresentador Filinto Elísio, na sua página pessoal no facebook, considera “Sombras”, uma “obra bem urdida, com arrumações complexas (variações, cadernos e livros internos), de um autor de altíssima expressão e que mira o texto poético com arte, ciência e consciência.

A respeito do autor, Filinto Silva escreve que “é um dos melhores poetas (e ensaístas) desta nossa geração, que, pelos sinais, vai deixando pegadas marcantes no historial da Literatura Cabo-verdiana a bordo com a sua proverbial “mãozada poética”.

José Luís Hopffer Almada nasceu na ilha de Santiago, Cabo Verde, a 9 de dezembro de 1960. Jurista, ensaista e poeta, foi analista e comentador residente do Debate Africano da RDP-Africa durante mais de vinte anos.

Associado a diversas iniciativas culturais em Cabo Verde, como o Movimento Pro-Cultura (1986), o suplemento cultural Voz di Letra do jornal Voz di Povo  (1986- 1987) e a revista Pré- Textos, foi diretor da revista Fragmentos (1987-1998), cofundador da Spleen-Edições (1993), dirigente da Associaqño de Escritores Cabo- Verdianos (1989-1992/1998) e cofundador da Academia Cabo-Verdiana de Letras.

Foi sucessivamente Vice-Presidente e Presidente da Direção da Associação Caboverdeana em Lisboa, tendo sido responsável da sua área cultural de 2011 a 2020, fundador do Grupo Tapoé e da revista online Mundo Caboverdeano.

Organizou Mirabilis de Veias ao Sol (Antologia dos Novissimos Poetas Cabo- Verdianos (1998) e O Ano Mâgico de 2006 — Olhares Retrospectivos sobre a História e a Cultura Cabo-Verdianas (2008 ).

Publicou ainda os seguintes livros: A Sombra do Sol, Volumes  I  e  II,  (1990); Assomada Nocturna (1993), Assomada Nocturna — Poem a de NZé di Sant’ y Agu (2005); Praianas-Revisitações do Tempo e da Cidade (2009), Rememoração do  Tempo e da Humidade (Poema de Nzé de Sant“y Agu) (2015/2016), Sonhos Caminhantes (2017), Germinações e Outras Restituições de Março (2019) e Deflagrações (2021).