Élida Almeida foi a mais premiada da noite com quatro galardões: "Melhor Interprete Feminino", "Álbum do Ano" com "Kebrada", "Melhor Funaná" com "Grogu Kaba" e "Música Tradicional" com "Bersu D'oru". Esta jovem prodígio é natural de Santa Cruz, terra de Carlos Alberto Martins (Katxás), Nasia Gomes, Antão Barreto, Sema Lopes - o berço do ouro das músicas tradicionais de Santiago e de Cabo Verde.
A entrega dos prémios decorreu na noite de sábado na Assembleia Nacional de Cabo Verde, na cidade da Praia, e entre os artistas que animaram a gala estiveram Carlão e Eduardo Paim.
A cantora de origem cabo-verdiana residente em Portugal Blacka foi a "Revelação" do ano dos prémios de música cabo-verdianos (CVMA 2018), numa edição em que foram premiados também Sara Tavares e Tito Paris.
Blacka Silva, 24 anos, conquistou também o galardão "Música do ano" e "Afrobeat-Afrohouse" com a canção "Nos ki tem", num ano em que os principais prémios foram conquistados por vozes femininas.
Sara Tavares ganhou na categoria "Ritmo Internacional" com "Coisas Bonitas" e "Melhor Videoclipe" por "Brincar de Casamento".
Tito Paris foi distinguido com o Prémio Carreira.
O prémio "Melhor Morna" foi para Cremilda Medina com "Sonho d'um Crioula", que venceu também o "Sapo Award", patrocinado pelo portal Sapo.
Grace Évora foi considerado o "Melhor Interprete Masculino" e venceu o prémio "Melhor Coladeira" com "Bo vice", enquanto Djodje arrecadou os galardões de "Melhor Atuação ao Vivo", "Melhor Hip Hop" com "Akredita", uma colaboração com Batchart, e "Melhor Kizomba" com "I.L.Y".
Mário Lúcio e Zeca di nha Reinalda (Melhor Colaboração), Hernani Almeida (Melhor Produtor Musical), Ga da Lomba (Artista Solitário), Betu (Compositor), Fonseca Soares (profissional da comunicação social), Fatboy (Dj) e "Saudade" (Música da Nossa Vida) foram outros prémios e menções honrosas atribuídos.
Os Cabo Verde Music Awards (CVMA) realizam-se desde 2011, premiando anualmente os melhores da música cabo-verdiana.
Com Lusa
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