A psicologia do invejoso
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A psicologia do invejoso

...não existe relacionamento saudável onde impera a inveja; aliás a inveja destrói qualquer ambiente profissional e em todas as áreas da relação humana. Para não cair nos laços e armações de um invejoso, é preciso ter prudência, alto grau de inteligência emocional e um nível espiritual avançado.

É importante saber que o cérebro do invejoso reproduz pouca capacidade ao nível do altruísmo e gratidão. Não existe gratidão ou princípios na mente de quem adota a inveja como premissa.

Os neurónios de um invejoso reproduzem um nível rudimentar em matéria de bondade e altruísmo.

A parte do cérebro: - "lobo pré-frontal" ficará comprometido pela ausência do exercício da bondade e gratidão.

Há mais probabilidade ao fracasso do que aquela que exerce a bondade e a gratidão.

A tristeza e amargura assumem uma proporção elevada em sua mente.

É bom lembrar que o invejoso não tem limite moral. Para ele todo o "jogo" valerá a pena. O importante, é atingir o seu objetivo, independente se alguém ficará bem ou não. Neste caso, podemos chegar a conclusão, que o invejoso compulsivo, é tão perigoso quanto um sociopata. Onde encontramos a inveja? Em qual ambiente? No seio profissional, familiar, nas igrejas e na sociedade em geral. É bom sublinhar, que a inveja nasce na intimidade. Não existe espaço para a inveja fora da intimidade. Por isso, manter sempre a atenção em contexto íntimo, é crucial. A insatisfação é uma marca permanente no cérebro de um invejoso; a tristeza e a falta de realização. Não devemos esquecer que a sua mente não vacila com facilidade, pois está em permanente auscultação.

O seu objetivo é ser feliz a qualquer custo, pensando até que é feliz, mas na verdade é a mais pura ilusão e manipulação de si mesmo. É de fato uma pessoa triste internamente e que precisa mudar radicalmente o seu status psíquico, o qual se encontra num estado decadente. Destruir o ciclo da inveja não é fácil. O ponto central, é a pessoa ter a consciência que algo vai mal e que precisa de ajuda para mudar a sua realidade. O invejoso carrega sobre si marcas de uma vida pobre e desprezível. Não cuida de si e prefere estar em constante vigilância da vida alheia.

O seu maior prazer é perceber que o seu intento foi atingido. É evidente que a miséria interna de um invejoso é enorme, como tal a sua vida é também um tédio e absolutamente possuída de inércia. Como identificar um invejoso. Nem sempre a sua ação é evidente. Existe o invejoso subtil; finge que não quer nada, elogia e cria um ambiente aparentemente afável. Todo o invejoso perspicaz quer estar perto da sua presa. É importante percebermos, quem se aproxima de nós e em quais circunstâncias. O perspicaz não traz consigo uma linguagem vulgar, se auto revela como alguém que deseja ser prestativo e com um alto senso de cooperativismo. Por exemplo, alguém que deseja assumir o seu lugar no trabalho.

O principal e primeiro passo que irá dar, é estabelecer uma ponte de amizade, em segundo lugar, ausculta as informações necessárias, em terceiro lugar, faz um mapeamento das suas relações interpessoais e por fim, faz o jogo nos bastidores para boicotar todo o teu processo profissional já construído.

Para identificar um invejoso perspicaz, é preciso muita atenção e discernimento em dois níveis: emocional e espiritual.

A grande questão é como obstruir a cadeia que o invejoso criou. 

Em geral se explora muito o aspeto emocional e psicológico de quem um invejoso deseja destruir. Para quem está atento, não é muito difícil perceber e discernir que alguém com quem trabalhamos e nos relacionamos diariamente, carrega sobre si um espírito de inveja. O perspicaz em geral faz elogio para tentar suavizar e preparar o caminho, o ingénuo, não faz elogios e neste caso se percebe claramente que algo vai mal e daí pode-se perceber que há sinal de inveja. Uma nota importante: não existe relacionamento saudável onde impera a inveja; aliás a inveja destrói qualquer ambiente profissional e em todas as áreas da relação humana. Para não cair nos laços e armações de um invejoso, é preciso ter prudência, alto grau de inteligência emocional e um nível espiritual avançado.

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SOBRE O AUTOR

Lino Magno

Teólogo, pastor, cronista e colunista de Santiago Magazine

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