Sete anos depois, a Procuradoria da República da Praia acaba de constituir arguidos no processo de investigação à morte de Zezito denti d’Oru – tido como o assassino da mãe da inspectora da PJ, em 2014 – três inspectores-chefe da Polícia Judiciária, suspeitos de “homicídio agravado”.
A notícia de Santiago Magazine sobre este caso e a repercussão que o tema teve junto da opinião público terá feito acelerar a investigação deste caso, que, sete anos depois, continuava, segundo palavras da PGR, sem ouvir ninguém, sem constituir ninguém arguido no processo, rechaçando, no mesmo instante, qualquer relação com o actual ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, que na altura desse acontecimento era director adjunto da PJ , e líder do grupo de operações tácticas que fuzilou Zezito Denti d’Oru, na Cidadela, numa suposta troca de tiros como dita na altura.
Foto: Jornal A Nação
Ao que este jornal apurou são três, até este momento, os arguidos já constituídos pelo Ministério Público, todos eles inspectores-chefe da corporação, sendo que Adérito Moreno, irmão do DN da Polícia Nacional, Emanuel Estaline Moreno (subordinado do MAI), sería o braço-direito e homem de confiança de Paulo Rocha, nessa operação. O governante ainda não foi citado.
A investigação, que durante sete anos esteve engavetada, ganha num ápice velocidade de cruzeiro com a constituição de três inspectores-chefe (de 12 elementos que participaram na emboscada, de acordo com factos apurados pela investigação que decorre no MP) como arguidos. Mas, outros mais réus, ainda por saber, deverão ser notificados nos próximos dias.
Notícia em desenvolvimento.
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