Insegurança. Governo vai mesmo instalar câmaras de video-viligância nas cidades
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Insegurança. Governo vai mesmo instalar câmaras de video-viligância nas cidades

Acordo com a Huawei, gigante chinesa de telecomunicações responsável pela instalação dos equipamentos, vai ser assinado esta segunda-feira, 10, na cidade da Praia.

O ministro da Administração Interna já o tinha anunciado desde o ano passado, mas agora Paulo Rocha, juntamente com o ministro das Finanças, Olavo Correia, vai firmar com a multinacional chinesa das telecomunicações, a Huawei, um acordo que irá permitir ao Governo instalar câmaras de vídeo-vigilância nos centros urbanos para combater o crime.

É a primeira fase do Projecto Cidade Segura que prevê montar um Centro de Comando Operacional com vista a “modernizar o modelo de gestão da segurança pública em Cabo Verde, introduzir rapidez na resposta e levar a segurança aos cidadãos, com melhor eficiência e eficácia”, explica o Executivo na sua página oficial no Facebook.

O acordo entre o Governo e a Huawei prevê a construção de um Centro de Comando Operacional, a instalação do sistema de vídeo vigilância urbana, a instalação de um sistema de alerta inteligente e de comunicação operacional integrado (voz, sms e dados). A crer nos planos do ministros da Administração Interna, o CCO entrará em funcionamento em Janeiro de 2018.

Nesta primeira fase, o projecto, orçado em cerca de 20 milhões de dólares financiado pelo Governo da China, só cobrirá a ilha de Santiago, com destaque para Praia, cidade com a mais elevada taxa de roubos, assaltos e homicídios de todo o arquipélago. A seguir, ainda com data a indicar, vão ser contempladas as ilhas de São Vicente (já com crescente índices de insegurança), Sal e Boa Vista, as mais turísticas que têm tido problemas com assaltos a turistas.

E desde o dia 21 de Junho que o Conselho de Ministros criou uma comissão de avaliação técnica e de seguimento ao processo para dar seguimento à implementação projecto. A comissão é coordenada pelo ministro da Administração Interna, coadjuvado pelos serviços de segurança interna, a Agência Nacional das Comunicações (ANAC) e o NOSI. A equipa está encarregue de acompanhar todos os pormenores técnicos na execução do projecto Cidade Segura.

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