PAICV acusou hoje o governo de “reprogramar”, fora do parlamento, o Orçamento do Estado para 2025, “sem debate e sem transparência”.
Os bancos cabo-verdianos registaram um lucro agregado recorde de 6,1 mil milhões de escudos (55,3 milhões de euros) em 2024, segundo dados do banco central a que a Lusa teve hoje acesso.
O líder da bancada municipal do PAICV reconheceu hoje que a situação do saneamento básico na Praia “não está bem”, e acusou a bancada da oposição, MpD, de recorrer a “manobras difamatórias para tentar desinformar a opinião pública”.
Nas campanhas falam de desenvolvimento; na prática, “desenvolvem” apenas os que se ajoelham, os que bajulam, e os que obedecem cegamente. O padrão repete-se na saúde, nos transportes, no turismo, na banca, na construção civil. Apelidos que se repetem em conselhos de administração, projectos imobiliários, privatizações silenciosas, sociedades de fachada. São os filhos da casa, os sobrinhos do sistema. E enquanto isso, o cidadão comum paga o preço literalmente. Noutros países, isto teria outros nomes: conflito de interesses, tráfico de influências, e corrupção...
O parlamento cabo-verdiano solicitou ao Governo os contratos celebrados com as companhias aéreas que disponibilizam aeronaves, tripulação e demais serviços para assegurar os voos domésticos.
O grupo parlamentar do PAICV considerou hoje, no parlamento, que o Governo passou “nove anos com o sistema nacional de saúde à deriva”.
O deputado do MpD, Alberto Melo, disse hoje ser “falso” que os municípios não tenham meios e o que existe, em alguns casos, é “má gestão e falta de capacidade técnica” de quem dirige.