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CV Telecom assina protocolo para apoiar centenário de Amílcar Cabral
Sociedade

CV Telecom assina protocolo para apoiar centenário de Amílcar Cabral

A CV Telecom assinou hoje um protocolo de parceria com a Fundação Amílcar Cabral para apoiar as comemorações, em setembro de 2024, do centenário do nascimento do líder histórico. 

"Não estamos a assinar esse ato apenas para comemorar o centenário, mas também enquanto responsáveis pela eternização dos ensinamentos de Amílcar Cabral e fazendo com que as gerações vindouras saibam tirar proveito daquilo que esse grande homem cabo-verdiano deixou na história de África e da humanidade", afirmou o presidente do Conselho de Administração da CV Telecom, João Domingos Correia.

Aquele responsável falava depois de assinar o protocolo, num valor financeiro não divulgado, que permitirá apoiar atividades como ciclos de conferências, exposições, entre outras.

"Se tivéssemos a dimensão de outros países africanos, seguramente que a história de Amílcar Cabral seria muito mais conhecida. Temos dificuldades em fazer valer o ativo cultural de Cabo Verde, que é de grande importância e de valor a nível mundial", acrescentou, lamentando a falta de dimensão do país em sustentar a sua própria história a nível mundial.

Por sua vez, o presidente da fundação, Pedro Pires, espera que o centenário do Amílcar Cabral sirva como palco de promoção de Cabo Verde e da cidade da Praia como "centro de pensamento de Amílcar Cabral".

O programa está ainda a ser preparado pela Fundação Amílcar Cabral, que está igualmente a mobilizar parcerias.

O fundador do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que em Cabo Verde deu lugar ao Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), e líder dos movimentos independentistas nos dois países, Amílcar Cabral, nasceu em 12 de setembro de 1924 e foi assassinado em 20 de janeiro de 1973, em Conacri, aos 49 anos.

Filho de Juvenal Cabral e Iva Pinhel Évora, o líder histórico nasceu na Guiné-Bissau e partiu com oito anos, acompanhando a sua família, para Cabo Verde, onde viveu parte da infância e adolescência, antes de se licenciar em Agronomia, em Portugal, em 1950.​​​​​​​

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