
Músico e compositor clássico, o país perdeu um nome maior da sua cultura. Vasco Jorge Coelho de Oliveira Martins partiu para a eternidade nesta quinta-feira, em São Vicente, sua terra adotiva e de coração. Tinha 69 anos e deixa um legado impressionante.
Vasco Martins faleceu na madrugada desta quinta-feira, 27, aos 69 anos, vítima de doença prolongada. Eram sensivelmente 02:00 quando o seu coração grande e generoso deixou de bater.
De seu nome de registo Vasco Jorge Coelho de Oliveira Martins, o músico e compositor clássico cabo-verdiano, nasceu em Queluz, Portugal, corria o ano de 1956. Filho de pai cabo-verdiano e de mãe portuguesa, aos nove anos foi para São Vicente, a terra que sempre foi sua por adoção e pelo coração.
Sinfonista, pianista, guitarrista, romancista, “sound designer”, etnomusicólogo, ensaísta, poeta, produtor musical e “performer”, Vasco Martins escreveu também poesia e foi no Mindelo que abraçou a música, aprendendo as primeiras notas e dedilhando os acordes que, anos mais tarde, deram ao mundo o músico genial em que se foi construindo.
Autor da primeira obra sinfónica cabo-verdiana, tocada hoje em várias latitudes, Vasco Martins deixa em Portugal, França, Austrália, Colômbia, Brasil, República Checa e Japão, entre outros países, um rasto impressionante da sua vasta obra musical.
Cabo Verde acordou hoje de luto pela morte de Vasco Martins, e a cidade do Mindelo chora a despedida de um dos nomes maiores da nossa cultura.
Foto: Facebook/Vasco Martins
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