Assassinato de Zenira Gomes: PJ abre inquérito interno após revelações do suspeito fugitivo
Sociedade

Assassinato de Zenira Gomes: PJ abre inquérito interno após revelações do suspeito fugitivo

A Polícia Judiciária anunciou esta sexta-feira, 6, que “determinou uma averiguação interna” para esclarecer a veracidade das declarações de Djonny, um dos suspeitos da morte da jovem salense Zenira Gomes, ocorrido em Julho de 2021, na Praia, e que fugiu do país depois de o tribunal baixar a sua prisão preventiva para TIR.

A posição da PJ, assumida num lacónico comunicado, surge na sequência da reportagem exclusiva de Santiago Magazine, que conseguiu falar com o suspeito e, agora, fugitivo Djonny, indiciado pela prática do crime de homicídio contra Zenira Gomes,

Djonny, nascido nos EUA e filho de pais cabo-verdianos, não só recusou ter sido o autor do crime, como acusou agentes da PJ de o tentar subornar, por via de terceiros, em troca da sua inocência.

“Para trazer a verdade ao conhecimento público, a Polícia Judiciária determinou uma averiguação interna de serviço com vista a esclarecer toda a veracidade das notícias publicadas na Comunicação Social”, informou a PJ na sua nota, avisando que a instituição “não compactua com tais comportamentos a ela associada na referida notícia”, daí a abertura da respectiva investigação interna.

Uma postura salutar que mostra que a nova directora nacional, Ivanilda Mascarenhas Varela (na foto), quer limpar a imagem da PJ e instalar uma nova forma de trabalhar naquela instiuição policial.

Recorde-se que Djonny, um dos suspeitos de ter matado a jovem Zenira Gomes, está desaparecido, após ter sido posto em liberdade, em Dezembro último, por falhas processuais. Em declarações exclusivas ao Santiago Magazine, o empresário confirmou estar fora do país para garantir a sua própria segurança e da “família.

Ele, e um segundo indivíduo, taxista, de nome Gelson, são suspeitos da prática de um crime de homicídio agravado e um crime de armas, cometidos no dia 26 de Julho de 2021, tendo como vítima uma jovem de 35 anos, natural da ilha do Sal e que se encontrava de férias na Cidade da Praia.

O corpo da vítima viria a ser encontrado, três dias depois, a 29 de Julho, na ribanceira de Laranjo, arredores da circular, na Cidade da Praia.

 

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