A presidente da Autoridade Reguladora para a Comunicação Social (ARC) considerou hoje que 2022 foi “um ano difícil” para a comunicação social em Cabo Verde, apesar de a instituição só ter recebido duas queixas.
Arminda Barros fez essas afirmações em declarações à imprensa, quando convidada pelo jornalista a fazer um ponto de situação sobre o panorama da comunicação social em Cabo Verde.
“Tivemos situações jamais vividas em Cabo Verde e que contribuíram para a queda de nove lugares no ranking mundial da liberdade de imprensa dos Repórteres sem Fronteira”, realçou.
A par disso, informou sobre uma carta anonima da Televisão da Cabo Verde (TCV), “provavelmente escrita por um profissional”, que não quis se identificar, alegando “medo de represálias”.
“A ARC com esta denúncia tem obrigação de ouvir. Se forem produzidas provas a ARC deliberará dizendo que ficou provado e se se vier a ficar provado que houve violação da lei a Radiotelevisão, órgãos públicos, terão de responder perante a violação da lei”, indicou Arminda Barros.
Quanto à Inforpress, ressaltou que está a decorrer um processo de contraordenação por se ter verificado “violações graves” das leis da comunicação social e da imprensa escrita e da agência de notícias, estando o processo a decorrer e na fase de instrução.
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