Transparência, desenvolvimento e rede de informação: Reflexões e implicações
Ponto de Vista

Transparência, desenvolvimento e rede de informação: Reflexões e implicações

Compreendendo a relação da era informacional, percebemos que a informação se baliza por um princípio extremamente complexo que é a relação do desenvolvimento em níveis e parâmetros econômicos, mas que passam a influenciar as diversas dinâmicas sociais. A partir da era informacional e com essa descentralidade da informação e do fazer tecnológico, entendemos que o desenvolvimento passa a ser imbuído de sentidos que não necessariamente se resumem a uma concepção econômica.

O acesso à informação, ao conhecimento e a aplicação dos mesmos, com transparência possibilita gerar novos mecanismos e conhecimentos, fatores essenciais que alimentam e contribuem para elencarmos a revolução tecnológica como uma revolução econômica “consistente”.

A era informacional, coloca-nos a problematizar os vários sentidos que são atribuídos a relação do desenvolvimento, que em seu sentido mais preliminar sempre parte de notas econômicas pra uma análise de como os agentes sociais passam a influenciar e serem influenciados pelas várias facetas da transparência, no chamado desenvolvimento sustentável. Castells (1999) nos adverte de uma transição de modelo industrial para uma nova era, a informacional. Antes de refletirmos sobre as questões proposta para este ensaio, a saber: Quais as características do atual cenário de desenvolvimento apresentado? E quais os atores desse processo e como eles se relacionam?

Entendemos tecnologia como os avanços técnicos que possibilitaram a humanidade o aprimorar de suas técnicas e criar novos meios de executar atividades necessária para todas as pessoas. A esta revolução chamamos de revolução informacional, ou seja, estamos vivento atualmente a era da informação.

A informação movimenta o mundo a partir nas novas tecnologias e do mundo digital e cada vez mais global. A economia ganha novas roupagens e as relações de poder também se sustentam pelos avanços das técnicas de informática que avançam em larga escala, desde a invenção do computador no final da primeira metade do século XX.  Segundo Castells (p. 68) o avanço das tecnologias acontece “exponencialmente em razão de sua capacidade de criar uma interface entre campos tecnológicos mediante uma linguagem digital comum na qual a informação é gerada, armazenada, recuperada, processada e transmitida”.

Uma reflexão pertinente é compreender que o modelo de empreendimento da revolução da tecnologia da informação parece estar ofuscado pela ideologia. Os modelos de inovação tecnológica japonês, europeu e chinês não são apenas muito diferentes da experiência norte-americana como também essa importante experiência é frequentemente mais entendida. Nesse relacionamento que passa a mediar as relações de uma era informacional, o desenvolvimento da revolução da tecnologia da informação contribuiu para a formação dos meios de inovação onde as descobertas e as aplicações interagiam e eram testadas em um rápido processo no qual se aprendia fazendo. A manipulação de aparelhos eletrônicos, o avanço da fibra ótica e o desenvolvimento ampliado dos microprocessadores passaram a compor o campo estratégico na relação do desenvolvimento e da liderança frente a outros territórios.

Compreendendo a relação da era informacional, percebemos que a informação se baliza por um princípio extremamente complexo que é a relação do desenvolvimento em níveis e parâmetros econômicos, mas que passam a influenciar as diversas dinâmicas sociais. A partir da era informacional e com essa descentralidade da informação e do fazer tecnológico, entendemos que o desenvolvimento passa a ser imbuído de sentidos que não necessariamente se resumem a uma concepção econômica.

 

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