O jornal Al-Youm Al-Sabea, de Marrocos, por meio da vigilância e rastreamento do crime de tráfico humano e fraude contra os aspirantes à migração, revela uma vítima desta rede, com a presença de selos marroquinos de entradas e saídas nos aeroportos em todo o país e até mesmo selos em aeroportos e capitais europeias.
O jornal também relatou ameaças de morte ao editor-chefe, que assina este artigo, via WhatsApp, mesmo se o cérebro por trás disso for capturado, pois há outras pessoas com eles ligadas à rede, com conexões com algumas gangues aqui em Cabo Verde, que têm envolvimento com o tráfico de drogas, e eles irão eliminá-los fisicamente.
No entanto, estamos em busca da verdade, e podemos ter que parar e confiar plenamente em que estamos cumprindo o código de honra dessa profissão. Deixe todos saberem que estamos ajudando a comunidade e o país, seja aqui em Cabo Verde ou no Reino do Marrocos, a combater o crime organizado.
Lembro-me de um incidente no Marrocos em que meu carro foi incendiado enquanto eu estava dentro, depois de escrever artigos sobre a máfia das drogas em Tânger e Nador. Escapei do carro enquanto estava em chamas, e Deus me concedeu uma nova vida. Ninguém sabe o valor de uma vida. Se o medo e a ameaça dos criminosos nos impedirem, não faremos nada de útil para a sociedade; o silêncio e o medo são os maiores erros que os jornalistas podem cometer, ao se recusarem a cumprir o dever e a honra desta profissão.
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A história parece complexa e intrigante sobre crimes de tráfico humano e o envolvimento da máfia marroquina. Ao monitorar e rastrear esse crime, o jornal pôde destacar diferentes aspectos desse fenómeno e enfatizar a importância de combatê-lo. Além disso, a ameaça ao jornalista e autor deste texto, mostra o envolvimento mais profundo da máfia, aumentando a urgência de combatê-la. Ao revelar fatos e apoiar os esforços das autoridades, a imprensa pode contribuir para combater o crime e promover justiça e segurança na sociedade. Daí, observei uma imagem do visto de uma das vítimas da máfia marroquina e os selos que abrangem todos os aeroportos do Reino do Marrocos e até mesmo aeroportos e capitais europeias. Estes vistos adulterados são feitos com inteligência e engenhosidade para enganar o desprevenido de que são autênticos, pois esta máfia usa as tecnologias mais recentes de falsificação.
Estes vistos podem enganar os policiais dos aeroportos, especialmente aqui em Cabo Verde, e também haverá transferências de dinheiro do comprador do visto para uma mulher marroquina, um dos membros da rede, e um carro e registo, mas onde está a polícia marroquina? Há uma falha e inação, seja por razões ou sem elas, há uma obliteração do bem, quem sabe para onde. Esse suposto criminoso tem várias queixas devido a este trabalho, e a polícia fica de mãos atadas. Cabo Verde que fique atento.
Enfim, esta é a honra da profissão de jornalismo e da mídia, buscar a verdade e combater o terrorismo moral e físico.
* Do jornal marroquino Youm7
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