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Autárquicas 2024: INICIATIVA CIDADÃ não vai formalizar a candidatura e nem apoiar outros candidatos em Santa Catarina
Ponto de Vista

Autárquicas 2024: INICIATIVA CIDADÃ não vai formalizar a candidatura e nem apoiar outros candidatos em Santa Catarina

Acreditem e confiem em nós que o melhor caminho para o desenvolvimento de Santa Catarina não é o de tirar proveito de situacionismos mas sim é aquele que se trilha com visão do futuro, seriedade e desprendimento. Por isso, a mais sanitária decisão que podemos tomar, por agora, perante estas constatações, é não tomar parte no banquete que nestas Eleições Autárquicas é servido aos santacatarinenses e, por conseguinte, desta inglória jornada e familismo amoral não fazer parte. Se para quem são os candidatos que se perfilam bacalhau basta. Para nós não. Com as nossas ações e ideário, acreditamos na bondade do porvir e, por isso, há custos e limites que, para nós, são inexcedíveis tanto na vida, como na profissão e/ou na política.

Para como independente concorrer ás Eleições Autárquicas de 2024, em Santa Catarina, respondendo a significativos apelos avulsos, vínhamos liderar um grupo de cidadãos competentes, probos e conhecedores da realidade deste concelho.

 Porque, do nosso diagnóstico, Santa Catarina possui estruturas, capitais e potencialidades grandes que não se respaldam em ideias e utilidades para o tão necessitado desenvolvimento.

Daí, o nosso firme propósito com o preparar desta candidatura foi e é de que com o nosso perfil de quadros acadêmicos com conhecimentos variados e especializados, bem como cidadãos experientes e íntegros, estaríamos a colocar uma excelente opção, a considerar pelos santacatarinense, nas suas escolhas políticas.

Nesta linha de ideias, construímos uma equipa coesa com fortes conhecimentos da política arte, política ciência, economia, gestão, sociologia política e outras áreas que úteis serão para as demandas de desenvolvimento do nosso concelho.

Trabalhamos, arduamente, em questões logísticas para com dignidade realizarmos a disputa eleitoral e sairmos vitoriosos.

Estivemos no terreno, em contacto com as populações nas suas localidades e realizamos encontros alargados para auscultar as pessoas e explicarmos as nossas ideias e projectos.

Marcamos encontros e debatemos com os demais quadros de Santa Catarina, com os nossos emigrantes e imigrantes - que de mente aberta e como cidadãos - para os engajar e nos apoiar numa disputa integra e cidadã á CMSC.

Reunimos com os Serviços Desconcentrados do Estado, empresários locais e individualidades de reconhecido mérito e probidade para formalmente alinharmos as informações e rechearmos um excelente Caderno de Encargo de forma dar a  oportunidade á Santa Catarina de não ter de ficar com os cestos de costume para colocar os seus ovos.

Contudo,

1. avaliando, agora, durante esta pré-campanha, a POLÍTICA SUJA, suportada em crenças no “poder da macumba”, com o potencial de se alargar e ser aprofundado na busca do condicionamento do adversário e da vitória eleitoral a todo custo;

2. considerando a montagem da MERCEARIA ELEITORAL em curso, pela via da vitaminação dos programas sociais e de empreendedorismo para a caça aos votos dos jovens e dos mais vulneráveis;

3. ciente do PERFIL DOS CONTENDORES;

4. anotando a grosseria subtração das incertezas no processo democrático, pela via da Judicialização da Política, efectuada pelo Tribunal Constitucional que, de forma prévia e conivente, abate artigos das normas estipulados nas leis que balizam as Eleições Autárquicas consagradas á superintendência da Comissão Nacional de Eleições para legitimar candidaturas;

5. vendo pelo PRÉ-ALINHAMENTO DAS DINÂMICAS ELEITORAIS e DOS ATORES POLÍTICOS em disputa nestas eleições autárquicas;

6. e, em decorrência, considerando o estádio “hidropônico” em que a cidadania se encontra, em Cabo Verde - desconectada com a sociedade e o seu devir - onde reina a espécie- indivíduo apenas; ou onde o mais evoluído do indivíduo que existe é o gregário;

7. com a ciência e consciência de que em tais contextos societais é infecunda a proposição de projetos societários políticos sérios para o desenvolvimento;

8. em NOME DE VALORES e PRINCÍPIOS que preservamos, das PESSOAS que nos apoiam, dos CONHECIMENTOS TÉCNICO -CIENTÍFICOS que possuímos e da RESPONSABILIDADE que sempre nos assistiu;

9. em grupo e por unanimidade, decidimos, perante o contexto em presença, NÃO  FORMALIZAR a CANDIDATURA do GRUPO INDEPENDENTE INCIATIVA CIDADÃ nas Eleições Autárquicas de 2024 e nem apoiar quaisquer candidaturas ou candidatos neste pleito eleitoral.

10. A descontinuidade da Iniciativa Cidadã, como força política concorrente nestas Eleições Autárquicas, não significa o fim do ideal do desenvolvimento que propugnamos para o Concelho de Santa Catarina.

11. Pelo contrário, assim que baixar a fadiga eleitoral e ficar concluído o processo de escolha dos novos inquilinos para as câmaras e assembleias municipais, estaremos empenhados a reconfigurar e a formalizar a Iniciativa Cidadã como um instrumento de intervenção para o aperfeiçoamento do desenvolvimento da democracia, em Cabo Verde, ampliando o seu escopo de luta.

12. Deixaremos, aqui expresso, os nossos profundos agradecimentos aos colegas desta nobre jornada e a todos aqueles que, acreditando no nosso perfil e na causa, nos apoiaram, nos reconheceram como portadores de uma nova visão e tempo para Santa Catarina e, sobretudo, também, aqueles que iriam votar em nós pelas expectativas e confiança geradas.

13. Acreditem e confiem em nós que o melhor caminho para o desenvolvimento de Santa Catarina não é o de tirar proveito de situacionismos mas sim é aquele que se trilha com visão do futuro, seriedade e desprendimento. Por isso, a mais sanitária decisão que podemos tomar, por agora, perante estas constatações, é não tomar parte no banquete que nestas Eleições Autárquicas é servido aos santacatarinenses e, por conseguinte, desta inglória jornada e familismo amoral  não fazer parte. Se para quem são os candidatos que se perfilam bacalhau basta. Para nós não. Com as nossas ações e ideário, acreditamos na bondade do porvir e, por isso, há custos e limites que, para nós, são inexcedíveis tanto na vida, como na profissão e/ou na política.

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