Presidente do PAICV aponta aumento da pobreza e desemprego como maiores desafios do País
Política

Presidente do PAICV aponta aumento da pobreza e desemprego como maiores desafios do País

O Conselho Nacional do PAICV encontra-se reunido na Cidade da Praia, hoje e domingo, 12, para entre outros assuntos analisar a situação política nacional que, segundo Rui Semedo, é desafiante e preocupante nos domínios da pobreza e do desemprego.

Na sua introdução para o início da reunião, o presidente do PAICV, Rui Semedo, defendeu que com estes debates o partido, enquanto oposição, está a cumprir o seu papel de controlo e fiscalização da governação do País.

“À oposição cabe um papel fundamental de defesa de interesses globais, de controlo e fiscalização da acção governativa e de aumentar a transparência na gestão da coisa pública e garante que os recursos públicos são utilizados da melhor forma, com maior racionalidade, eficiência e eficácia”, disse.

Na sua comunicação considerou ainda que o País não “está bem” e que está envolto num conjunto de dificuldades proporcionados pelo contexto global que está sendo vivido no mundo, mas também pela situação real do País.

Em Cabo Verde, segundo disse, o cabo-verdiano vive sobre uma das maiores crises provocadas pelos factores externos, mas também interno, que tem a ver com a falta de chuvas, apesar de este ano ter havido um pouco mais de chuvas, mas que não serviu para que o ano agrícola fosse bom.

Para além do ano agrícola, Rui Semedo apontou desafios que têm a ver com o aumento da pobreza, dificultando ganhos e conquistas que se teve ao longo dos anos, assim como o aumento do desemprego cujas consequências têm afectado o rendimento, a educação das pessoas, a qualidade de vida, a saúde e a promoção do bem-estar das famílias.

Perante tudo isso, sublinha que o País está a viver um fenómeno incontornável de migração ou da emigração, pois, todos querem ter uma vida melhor.

“Cabo Verde já esteve muito melhor no passado em matéria de possibilidade de circular dentro do País. Mas, isso é impossível nos dias de hoje. Nós não podemos dar-nos ao luxo de retrocesso neste domínio”, afirmou, ressaltando que o transporte, seja marítimo ou aéreo, é uma questão de soberania.

Referiu-se ainda ao desafio de transparência, da segurança e da relação entre o poder central e o poder local.

Neste sentido, ressaltou que a situação exige que o PAICV assuma as suas responsabilidades e se posicione como portador de esperança e soluções que possam, efectivamente, impactar a vida dos cabo-verdianos e minimizar os impactos provocados pela situação global e nacional.

Partilhe esta notícia

Comentários

  • Este artigo ainda não tem comentário. Seja o primeiro a comentar!

Comentar

Caracteres restantes: 500

O privilégio de realizar comentários neste espaço está limitado a leitores registados e a assinantes do Santiago Magazine.
Santiago Magazine reserva-se ao direito de apagar os comentários que não cumpram as regras de moderação.