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MpD rotula de “barbárie” afirmações do líder parlamentar do PAICV sobre o Orçamento Rectificativo
Política

MpD rotula de “barbárie” afirmações do líder parlamentar do PAICV sobre o Orçamento Rectificativo

O líder da bancada parlamentar do Movimento para a Democracia (MpD, poder), João Gomes, classificou hoje de “barbárie” as afirmações do seu colega do PAICV, que considerou o Orçamento Rectificativo publicado no Boletim Oficial diferente do aprovado.

O líder da bancada parlamentar do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, oposição), João Bpatista Pereira, em conferência de imprensa quarta-feira, 25, na Cidade da Praia, disse que o Orçamento Rectificativo (OR) publicado é “um documento com números que não constavam da proposta do OR, o que significa que este orçamento não foi aprovado pelo parlamento”, afirmou. 

Em resposta, João Gomes, também em conferência de imprensa hoje, no Mindelo, afirmou ser uma “barbárie” aquilo que o PAICV “está a tentar passar para a opinião pública”, porque “qualquer alteração a ser feita no documento não é feita pelo Governo, mas pelos deputados no parlamento”. 

O deputado lembrou que as sessões do parlamento são gravadas, feitas actas e ainda há uma comissão de redacção para ver se a proposta que vai ser enviada à Presidência da República para promulgação é exactamente a mesma. 

“Que eu saiba os deputados do PAICV que estão na comissão não levantaram qualquer problema se o texto estaria em conformidade”, sublinhou a mesma fonte, para quem instituições como a Assembleia Nacional “devem merecer o respeito do PAICV” por ser quem manda o documento para o Presidente da República. 

“Não há um cabo-verdiano no mundo, com o mínimo de senso, um cabo-verdiano que tenha a quarta classe que acredite que o parlamento iria mandar ao Presidente República um documento que não fosse aquele que estava no parlamento”, afiançou. 

João Gomes acredita que o PAICV está a dizer isso porque “já está a sentir o cheiro da derrota” nas próximas eleições presidenciais. 

“O documento que foi para promulgação é exactamente aquele que foi aprovado na assembleia”, finalizou.  

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