As chuvas caídas na madrugada de hoje na Cidade da Praia preocuparam os moradores das zonas de risco, provocaram inundações nas vias pública e alguns serviços do Estado, mas a Protecção Civil garantiu estar preparada para emergências.
Depois de umas voltas pela cintura da Cidade da Praia, o presidente substituto do Serviço Nacional da Protecção Civil e Bombeiros, Hélio Semedo, informou à imprensa que, neste momento, as instalações do Estádio Nacional foram notificadas como sendo “seguras para as famílias, em caso de evacuação de habitações”.
“O Estádio Nacional tem todas as condições ideais, além da capacidade para albergar uma certa quantidade de pessoas, em caso de transferência, tempestade tropical, cheias ou inundações”, afirmou aquele responsável, acrescentando que aquele recinto desportivo pode acolher mais de 200 pessoas.
Hélio Semedo adiantou, por outro lado, que trabalham em “estreita articulação” com os serviços municipais da protecção civil da Praia e, ainda, com o Ministério da Família e Inclusão Social e outros sectores intervenientes neste processo.
Revelou que em vários municípios do País já foram identificados espaços idênticos ao do Estádio Nacional, nomeadamente pavilhões desportivos, para acolherem pessoas em situação de emergência.
Na manhã de hoje, o trânsito à frente ao Palácio do Governo e a Direcção Nacional do Ambiente, no pavilhão desportivo Vavá Duarte, esteve condicionado durante várias horas, devido às águas das chuvas.
“Esta zona está abaixo do nível médio das águas do mar e daí o risco de cheias e inundações e qualquer chuva que cai é suficiente para alagar esta zona”, admitiu Hélio Semedo.
Além de inundações nas vias públicas, de acordo com o responsável da Protecção Civil, “muitas famílias têm solicitado socorro”, porque “há muitas habitações situadas em zonas de risco e casas com tectos prestes a desabar”.
“Daí temos de estar em alerta para ajudarmos essas famílias e prestar socorro”, asseverou.
De acordo com o boletim pluviométrico do Instituto Nacional de Meteorologia, nas próximas 12 horas estão previstas “chuvas normais” em algumas regiões do arquipélago.
“Apelamos às pessoas para continuarem a acompanhar as informações meteorológicas, através de canais televisivos, rádios e autoridades locais”, exortou Hélio Semedo, que reitera a disponibilidade da Protecção Civil em dar “respostas imediatas, caso sejam necessárias”.
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