O Governo de Cabo Verde decretou dois dias de Luto Nacional, 22 e 23 de Outubro, pela morte do ministro-adjunto do primeiro-ministro para a Integração Regional, Júlio Herbert.
Num comunicado oficial lê-se que a medida foi tomada considerando o percurso de Júlio Herbert e os esforços consentidos no processo de afirmação política, económica, social e cultural de Cabo Verde, principalmente no continente africano.
“É com sentimento generalizado de pesar e comoção que o país recebeu a notícia do passamento do Dr. Júlio Herbert, no final da tarde de ontem, 21 de Outubro, na cidade da Praia”, lê -se na mesma nota que ainda diz que “enquanto ministro-adjunto do primeiro-ministro para a Integração Regional, desempenhou as suas funções com elevado sentido de Estado”.
O Governo de Ulisses Correia e Silva enviou ainda “as mais profundas condolências” aos familiares do falecido.
Júlio Herbert foi encontrado morto ao final da tarde desta segunda-feira, 21, no seu gabinete, no Palácio do Governo, na Praia. Não são conhecidos, até ao momento, indícios de crime neste caso.
Entretanto, em declaração aos jornalistas, após as perícias médico-legais e transferência do corpo para a morgue, na noite de segunda-feira 21, o director nacional da Defesa, Armindo Miranda, afirmou que mais pormenores serão fornecidos hoje. O jornal O país adianta, para já, que as cerimónias fúnebres acontecem amanhã, devendo o corpo de Júlio Herbert ficar a velar no Palácio do Goberno a partir desta tarde, informação que não foi confirmada ainda por qualquer fonte oficial.
Júlio Herbert, um dos 13 ministros do actual executivo, era formado em Diplomacia pelo Instituto Rio Branco, de Brasília, e em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
Entre outros cargos, o até agora ministro-adjunto do primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, foi cônsul-geral adjunto de Cabo Verde em Boston, Estados Unidos, assessor político/diplomático da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, conselheiro do Presidente da República e conselheiro político e diplomático do primeiro-ministro.
Com Inforpress
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