• Praia
  • 29℃ Praia, Cabo Verde
Demissão do director-geral do Ensino Superior deve-se à necessidade de reestruturação do serviço – secretária do Estado
Política

Demissão do director-geral do Ensino Superior deve-se à necessidade de reestruturação do serviço – secretária do Estado

A secretária de Estado do Ensino Superior, Eurídice Monteiro, confirmou hoje que o Governo decidiu demitir o director-geral do Ensino Superior, Aquilino Varela, por entender que é necessário fazer reajustes e reestruturar o serviço.

A garantia foi dada pela governante esta manhã, durante uma conferência de imprensa, sobre o lançamento da 2ª edição dos Prémios Científicos 2023, ao ser questionada sobre o que estará na base da exoneração de Aquilino Varela.

“Nós temos neste momento um processo que é normal dentro da Administração Pública, temos um departamento governamental que trabalha com a dimensão do ensino superior, atendendo à necessidade sobretudo de reestruturação do serviço, entendemos que deveríamos dar por fim a comissão de gestão do director-geral do Ensino Superior e iniciar o contacto com o novo”, referiu.

A secretária de Estado disse ainda que os departamentos governamentais têm autonomia para fazer reajustamento e entendeu que este é o momento exacto devido à conveniência de serviço.

Eurídice Monteiro considerou que se trata de um processo “normal” e que não há nenhum tipo de embaraço institucional.

A demissão de Aquilino Varela foi noticiado em primeira mão por este online, onde fontes próximas do Palácio da Várzea afirmaram que os frequentes posts publicados por este dirigente na sua página pessoal do facebook, nos quais normalmente lança olhares críticos sobre a política nacional, estarão na base dessa decisão do Ministério da Educação.

Na ocasião, Varela declarou que “a secretária de Estado do Ensino Superior havia lhe enviado um email a avisar sobre a sua demissão, com efeitos a partir de 15 deste mês, tendo deixado o aviso de que o seu contrato só terminaria em Março de 2023.

Ainda, segundo o mesmo, com essa demissão, o Governo vai ter que pagar as indemnizações, as férias não gozadas e os salários respeitantes aos meses que faltam para a caducidade do contrato.

Partilhe esta notícia