Dois dias depois de ter colidido com um cargueiro chinês, o petroleiro Sanchi continua a deitar óleo ao mar. As autoridades chinesas temem um a explosão eminente, quando ainda estão por resgatar os 32 tripulantes da embarcação.
O acidente aconteceu no mar do sul da China, quando o petroleiro Sanchi, oriundo do Panamá mas a serviço do Irão, embateu no navio de carga chinês, CF Crystal, a cerca de 260km de Shangai.
Na sequência do embate o petroleiro ficou em chamas. As autoridades chinesas já alertaram para o risco de explosão e afundamento do navio.
Os 33 tripulantes da embarcação chinesa foram resgatados com vida. Já os tripulantes da petrolífera, 30 iranianos e dois cidadãos do Bangladesh, continuam desparecidos.
Os trabalhos de resgate, que reunem esforços da China, Correa do Sul e Estados Unidos da América, estão a ser dificultados pela espessa nuvem de fumo causado pelo acidente.
O Sanchi, que fazia a ligação Irão - Correa do Sul, transportava 136 toneladas de petróleo leve, o equivalente a cerca de 1 milhão de baris. Trata-se de um combustível que não requer o mesmo processo de refinamento do crude denso. Segundo os especialistas pode ser altamente tóxico para o meio ambiente.
Isto porque pode mais facilmente evaporar-se ou misturar-se com a água. O petróleo condensado pode ainda ser indoor e incolor, o que dificulta a sua deteção.
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