Há sujeitos no PAICV que deveriam ficar calados e sequer aparecer nas redes sociais a dar palpites nas eleições internas ou naquela 'farsa' que se convencionou chamar de eleições.
1- Que o presidente do PAICV deveria ser eleito pelos militantes em eleições diretas, isto parece uma descoberta que merece o prêmio Nobel de SILÊNCIO.
2- Que não são os delegados que escolhem o presidente no congresso, assim está escrito no estatuto, que agora é letra morta.
3- A maior estranheza é a artimanha de termos delegados natos superior aos que vão ser eleitos, e a artista de momento quer fazer passar isto em branco.
4- As eleições internas além de escolhermos o Presidente, deveria servir também para escolhermos os delegados ao Congresso, facto que não irá acontecer, porque os doutos senhores já vão ficar no guinness book de escolher a maioria dos delegados e não entendemos porquê a realização de eleições.
5- Verdade maior, que a articulista de momento não quer revelar é o seguinte: os delegados servem para votar e aprovar a Moção estratégica de orientação politica Nacional, sem a qual nenhum presidente governa, os delegados servem para elegerem a comissão nacioanl de jurisdição e fiscalização, os delegados elegem os membros do Conselho Nacional, e esta por sua vez elege a comissão politica Nacional, o Secretário-geral e o secretariado geral, a comissão permanente.
5- Convém que a articulista que já golpeou o PAICV, já capturou todos os seus órgãos arrepie caminho, porque se continuar a falar os cabo-verdianos conhecerão ainda mais a sua via ditatorial.
6- Se os delegados natos não são importantes, porquê este golpe vil e baixo?
7- A vossa escolha advém do medo de perderem as eleições directas e controlarem todos os outros órgãos do Partido.
8- Esta manobra é resultante da vossa prática. Lembremos aqui o que aconteceu com o golpe que a mesma articulista orquestrou e mandou executar para derrubar a comissão politica regional de Santiago Sul.
9- Portanto, poderíamos ir às eleições e em qualquer circunstância seriam os mesmos golpistas a dirigirem o PAICV.
10- Continuarei firme a denunciar o assalto ao partido.
11- Eu não vou legitimar esta farsa e peço ao militantes que reflectem. Assim, se constroem as ditaduras.
12- Convictamente militante do PAICV. Decidi viver em democracia, com verdade, pela transparência e sem medo.
* Artigo publicado hoje pelo autor na sua página do Facebook
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