Prestes a operar apenas no internacional e só com um Boeing a seu serviço, a TACV viu-se obrigada a mexer na sua grelha de destinos e mercados relevantes. Eis as explicações da Administração.
O Conselho de Administração da TACV anunciou uma nova rede de voos e mercados internacionais, explicando que a direcção comercial vem efectuando esforços com vista ao melhor aproveitamento do único Boeing 757 (B757) nas linhas internacionais, de modo a incrementar as frequências dos voos e melhorar as suas rotas.
“Actualmente, e até 24 de Setembro próximo, teremos os seguintes voos para S. Vicente: Paris/S. Vicente (voo autónomo); Roterdão/S. Vicente (voo autónomo) S. Vicente/Lisboa”, refere o documento.
Assim, segundo a mesma fonte, com o lançamento da segunda frequência para os Estados Unidos, a partir de Julho próximo, e a continuação desta operação durante o Inverno de 2017-18, a utilização do B757 aumenta significativamente.
“Isto, associada às limitações de “slots” nocturnos nos aeroportos europeus e à operação entre o nascer e pôr do sol no aeroporto de São Vicente, impõe uma reprogramação da operação neste aeroporto”, indica a nota.
De acordo com o comunicado, em consequência destas restrições de frota e de “slots” da reduzida amplitude de funcionamento do aeroporto de São Vicente, bem como do incremento das operações para os mercados da França e USA (em que Providence passa a ter dois voos semanais,) e da autonomização do voo de Paris (sem combinação com Amsterdão) vai-se manter para depois de 24 de Setembro o voo Paris-São Vicente.
Entretanto, assegura que as rotas Praia-Amsterdão e Lisboa-São Vicente estão em estudo, com vista ao seu relançamento no programa de Inverno de 2017/2018, com a perspectiva de integrar na frota um segundo avião jacto ou de soluções alternativas.
A companhia só tem à disposição o B757 depois de o Boeing 737 ter sido arrestado na Holanda há mais de um ano por dívidas acumuladas junto de credores.
Os comentários publicados são da inteira responsabilidade do utilizador que os escreve. Para garantir um espaço saudável e transparente, é necessário estar identificado.
O Santiago Magazine é de todos, mas cada um deve assumir a responsabilidade pelo que partilha. Dê a sua opinião, mas dê também a cara.
Inicie sessão ou registe-se para comentar.
Comentários