As receitas totais, excluindo a venda de activos não financeiros (ANF), aumentaram 1,7 por cento (%), ou seja, 742,2 milhões de escudos, devido ao crescimento de 12,9% na arrecadação de impostos, avançou hoje o Ministério das Finanças.
A informação do crescimento das receitas fiscais consta do Boletim Mensal de Execução Orçamental de 2024, referente ao mês de Agosto, que segundo o Governo, espelha as reformas em matéria das finanças públicas com resultados positivos na maximização das receitas fiscais.
Embora tenha diminuído em comparação com 9.359,6 milhões de escudos, cerca de 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano anterior, o saldo corrente primário é positivo e situa-se em 6,445,2 milhões, correspondendo a 2,3% do PIB.
O défice, explicou, manteve-se em 0,3%, em contraste com um superávit de 1,1% no mesmo mês de 2023.
O saldo global primário também foi positivo, alcançando 3.292,7 milhões, 1,2% do PIB, entretanto, inferior aos 7.073,3 milhões, 2,6% do PIB do ano passado, divulgou.
As despesas correntes aumentaram 12,3%, ou seja, mais 4.625,5 milhões de escudos, reflectindo, assegurou, um crescimento em quase todas as rubricas, com a excepção dos subsídios.
Quanto à execução de investimentos líquidos em activos não financeiros cresceu 26,5% comparativamente ao período homólogo.
O stock da dívida pública, realçou, ronda actualmente os 108,0% do PIB, contra 110,6% registado no período homólogo, resultando em avanços na sustentabilidade fiscal devido ao decréscimo de 2,6 pontos percentuais.
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