Primeiro-ministro diz que também não está satisfeito com o serviço dos transportes marítimos
Economia

Primeiro-ministro diz que também não está satisfeito com o serviço dos transportes marítimos

O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, disse que também não está satisfeito com o serviço de transportes marítimos inter-ilhas, mas garantiu que o Governo está a trabalhar para ultrapassar este período.

O chefe do Governo reagia assim no programa Discurso Directo da Rádio de Cabo Verde às recentes declarações do bispo de Santiago, cardeal Dom Arlindo Furtado, em que este criticou o sistema actual de transportes inter-ilhas.

“Esta questão tem estado a levantar várias opiniões, todas as opiniões são legítimas. Eu também não estou satisfeito com o nível de serviço que nós temos ao nível dos transportes marítimos, mas eu garanto que nós estamos a trabalhar para que possamos ultrapassar este período”, disse.

Quando comparado com 2015, defendeu Ulisses Correia e Silva que a situação está melhor e que “não há dúvida relativamente a isso”, entretanto acrescentou que as expectativas que foram criadas em relação à concessão dos transportes marítimos inter-ilhas eram que se pudesse estar melhor em termos de prestação de serviços, no fundo a garantia de ligações inter-ilhas com regularidade.

“O que está a ser montado vai garantir que ainda este ano, ou o mais tardar em princípios do próximo ano, possamos ter mais embarcações, pelo menos mais quatro barcos, linhas dedicadas, Fogo-Brava permanente com barco dedicado, será um barco em dimensão mais ajustada ao próprio mercado e linha Praia-Maio também com barco dedicado e mais dois barcos que farão outras linhas de forma a garantir que possamos ter aumento da capacidade de oferta e também ter sempre backup que em caso de alguma avaria, alguma manutenção de um barco não possamos ter depois quebra de serviço”, explicou.

Prosseguindo, Ulisses Correia e Silva pontuou que se está a trabalhar num mecanismo que possa garantir financiamento em boas condições, nomeadamente em condições concessionais.

“Adquirindo barcos em condições de financiamento que sejam favoráveis, nomeadamente concessionais, os custos financeiros da concessão irão baixar de uma forma significativa, isso pressupõe que esses custos financeiros depois sejam determinados em termos de indemnização compensatória, isso iria permitir com que os custos pudessem baixar e mais com que a capacidade da oferta aumente”, referiu.

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