
O Banco de Cabo Verde (BCV) aprovou a aquisição de participação de 27,44% das ações da Caixa Económica de Cabo Verde (CECV) pela International Holding Cabo Verde (IHCV), considerando que esta garante “uma gestão sã e prudente” da instituição.
Em comunicado, o BCV informou que a IHCV comunicou a esta entidade, em julho do ano passado, a sua intenção de “adquirir ações representativas de até 30% do capital social da Caixa Económica de Cabo Verde”.
Quatro meses depois, a GeoCapital – Gestão de Participações comunicou ao Banco Central cabo-verdiano a pretensão de “alienar as ações” que compunham a sua participação qualificada na Caixa Económica de Cabo Verde, representativas de 27,44% do capital social desta instituição financeira.
Após efetuadas as diligências previstas na lei, o conselho de administração do BCV deliberou, durante a reunião da sessão ordinária de 21 de dezembro de 2018, “aprovar a aquisição de participação qualificada correspondente a 27,44% das ações da Caixa Económica de Cabo Verde”.
“O Banco de Cabo Verde, enquanto autoridade de supervisão do sistema financeiro nacional, comunica a sua não objeção ao processo de aquisição em apreço e entende que o adquirente dá garantias de uma gestão sã e prudente da Caixa Económica de Cabo Verde”, lê-se no comunicado.
A estrutura acionista pretendida pela Caixa Económica de Cabo Verde é composta pelos acionistas Instituto Nacional de Previdência Social (32,60%), IHCV – International Holding Cabo Verde, SGPS Sociedade Unipessoal Lda (27,44%), Correios de Cabo Verde (15,14%), Ímpar – Seguradora (12,07%) e outros subscritores ou trabalhadores (12,8%).
A Caixa Económica foi criada a 18 de maio de 1928, tendo na altura a designação de "Caixa Económica Postal".
Na altura, encontrava-se integrada no serviço dos "Correios e telegráficos", com a tutela do Ministério das Telecomunicações.
Em dezembro de 1985, a Caixa foi transformada numa instituição financeira autónoma, com a designação de Caixa Económica de Cabo Verde, tutelada pelo Ministério das Finanças.
Com Lusa
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