Diáspora

Em nota publicada na página online do departamento de justiça dos Estados Unidos, segundo noticia a página Onda Kriolu esta madrugada, a procuradoria distrital do estado de Massachusetts justifica assim a sentença: “Jassy Correia era uma vibrante e bonita mulher de 22 anos mãe de uma filha ainda bebé. Louis Coleman, um total estranho para ela, a raptou, a violou e a estrangulou ate a morte. A dor e o sofrimento que Coleman infligiu a Jassy Correia nessa noite e a sua querida família - sua mãe, seu pai, seu irmão e tantos outros em cada dia desde 24 de Fevereiro de 2019 - nunca serão aliviados por esta sentença. Pela sua depravação e seu horrível desprezo pela vida de Jassy Correia, Louis Coleman perdeu seu direito de viver livre na sociedade”.

A nota da procuradoria descreve depois como é que Louis Coleman raptou, violou, matou e depois tentou se desembaraçar do corpo de Jassy Correia que foi encontrado no dia 28 de Fevereiro de 2019 dentro de uma mala no porta-bagagem da sua viatura numa autoestrada em Delaware.

Quatro dias antes, na madrugada de 24 de Fevereiro, Jassy havia desaparecido em Boston depois de ter ido com um pequeno grupo de amigas a uma discoteca para celebrar o seu aniversario.

Foi à saída dessa discoteca que ela teria sido sequestrada por Coleman que a violou e matou no carro para depois levar o corpo ao seu apartamento na cidade de Providence onde o guardou durante quatro dias.

Jassy nasceu na Praia e aos 3 anos, em 1999, viajou com a família para os Estados Unidos. “Viemos á procura de uma vida melhor “ - disse o seu pai Joaquim Correia ao ouvir a sentença - “mas infelizmente Jassy não a encontrou”, relata o Onda Kriolu.

A mãe, Salete Vicente, ao confrontar-se com o assassino da filha durante a leitura da sentença lhe disse de perto : “Para mim és um mostro, uma pessoa sem coração “.

Com Onda Kriolu