I
Era domingo, despontava o pôr-do-sol. Vi, de-mo-ra-da-men-te, na encosta uma NICOTIANA GLOUCA a brotar de Brancaflor a querer conquistar as dezenas e dezenas de milagrosos “aloés vera” plantadas, lá longe… escondia-se um malandro Sol no horizonte e a noite vinha-se aproximando. Nem tampouco, aqui e ali se previa a tempestade da luz do Sol.
(Que tanta loucura para a restaurada Quebra-Canela!)
II
Vi, também, de-mo-ra-da-men-te, da esplanada da praia de Quebra-Canela lindas donzelas de cintilantes nádegas ao léu desafiando as encrespadas ondas d’alvas espumas e uma única e verde NICOTIANA GLOUCA em flor, apaixonada carregadinha d’ais.
(Que tanta loucura para a restaurada Quebra-Canela!)
III
Caminhei pelo “calçadão” e vi muitos janotas, aos pares, a beijarem-se com o sabor do Sol e do sal da vida. Fiquei pasmado a ver, pro-lon-ga-da-men-te, as ondas e as bronzeadas nádegas tapadas com “trapinhos“ emprestados que fingiam que iam roubar os buracos aos caranguejos na calorenta tardinha de maré cheia.
(Que tanta loucura para a restaurada Quebra-Canela!)
IV
Fixei os olhos, re-pen-ti-na-men-te, numa esculpida pedra, pensei logo na tradição romana do “albolapillodiemnotare”. Aliviei-me profundamente.
(Que tanta loucura para a restaurada Quebra-Canela!)
V
Fez-se a noite. Simplesmente.
(Que tanta loucura para a restaurada Quebra-Canela!)
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