Pandômito
Cultura

Pandômito

E tu, desespero, não ouses vir! / Nem tu, resignação, te atrevas a me atingir!

 

Saudemos nestes versos,

Os ausentes da vida

Na infinitude imersos

 

Bela alma que cedo sobes

Pesada dor em mim desces

A nação toda padece

Deste mal que te fenece

 

De ti, tudo lembro

Tudo recordo

Seus jeitos e trejeitos

Seus risos e sorrisos

Tua história imprimida em meu peito,

Não será diminuída por nenhum leito

As Memórias dão fulgor e alimentam a saudade

Pois que por este amor conquistate toda eternidade.

 

Triste e lúcido

Vi a faca e a ferida,

O autarca e a pandemia,

E todo sentimento se consagra

Na gota de uma lágrima

 

E tu, desespero, não ouses vir!

Nem tu, resignação, te atrevas a me atingir!

Pois saberei travar um e outro,

Qual bicho solto sei lutar em luto.

 

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