O Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas vai financiar 43 dos 139 projectos que se candidataram aos fundos públicos de 2019. Os projectos, a maioria de iniciativa privada, corresponde a menos de 1/3 do total de candidatos.
O MCIC não especifica na nota de imprensa enviada à nossa redacção quais os projectos que foram contemplados, mas diz que “priorizou” as artes plásticas e visuais e a fotografia, o artesanato, a dança, o design e a moda, assim como a música, o teatro e a literatura.
Também não diz de onde vieram as propostas aprovadas, mas revela que o grosso das candidaturas é oriundo da ilha de Santiago, com 77. O “pódio” é ainda ocupado por S. Vicente (25) e S. Antão (8).
Ao MCIC chegaram também propostas das ilhas do Sal e do Fogo (7), da Boa Vista e do Maio (2) e de S. Nicolau e ainda da Diáspora, neste caso Portugal (5) e Luxemburgo (1), restando quatro que não dão indícios da sua origem.
O leque de projectos apresentados revela também diversidade na sua natureza. Há candidaturas das áreas de artes plásticase visuais e fotografia (13), artesanato (9), cinema (7), dança (9), design e moda (9), formação (7), gravação de CD (6) e de videoclip (1) e publicidade (1).
Sem surpresa, os projectos musicais dominam a lista (33), seguindo-se a literatura (19) e o teatro (15). Outros 10 projectos não possuem a indicação da área em que se inserem. Facto é que, os 139 projectos totalizam um valor que está perto dos 210 mil contos.
Esta é a terceira que o MCIC, através deste edital de financiamento, apoia projectos culturais. A primeira vez foi em 2016.
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