
Cabo Verde participa esta terça-feira, 17, na 10ª sessão da Convenção da Unesco sobre Património Cultural Subaquático, em Paris, onde apresentará a experiência do Chantier École, realizado na Cidade Velha.
De acordo com a nota do governo, o país estará representado pelo ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Augusto Veiga, que irá intervir na conferência dedicada à “Construção de capacidade para a protecção e valorização de património cultural subaquático africano”, promovida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).
Durante a sessão, Cabo Verde vai apresentar o trabalho desenvolvido no âmbito do primeiro “Chantier École” em arqueologia subaquática, realizado em Junho de 2024 na Cidade Velha, sítio classificado como Património Mundial, com a participação de investigadores de oito países africanos e de Portugal.
A presença cabo-verdiana, conforme indicado, reforça o compromisso do país com a Convenção de 2001 e os esforços para proteger, valorizar e integrar o património cultural submerso nas políticas públicas e estratégias de desenvolvimento sustentável.
No âmbito da missão, o ministro visitará ainda a exposição “La mer nous parle”, patente no Museu de Arqueologia de Nice, que inclui peças do acervo cabo-verdiano, e manterá encontros com responsáveis da Unesco e autoridades locais.
O governante será acompanhado pela presidente do Instituto do Património Cultural, Ana Samira Silva Baessa, e pelo técnico José Évora.
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Comentários
Terra, 18 de Jun de 2025
Mesmo tchokota que tempo essas palermas dos ministros cabo-verdiano deve ser o Homens de curicolos??? Hahahah Viva liberdade/?
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Semedo, 17 de Jun de 2025
É verdade. Trata-se do livro e da musica. Os cabo-verdianos agora não lêem. O resultado temos dificuldades tanto cá dentro como lá fora onde já exigem conhecimento linguistico.
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Nhenga Afrikanu, 17 de Jun de 2025
A música é a única coisa que anda pelo seu pé neste país, não pelo talento individual de ninguém, mas porque é a nossa maior criação comunitária, e só é preciso dar-lhe atenção que baste. Há outros setores da cultura verdadeiramente em estado de emergência, como é o caso do livro, um desastre de todos os governos desde a independência.
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Miranda, 17 de Jun de 2025
Votos de sucesso na sua missão. Sei que o Sr. Monistro tem várias frentes para apreciar e atender, mas li há dias que o trabalho que o sociólogo C..Monteiro está fazendo especialmente no campo musical não estar sendo visto. Ele tem feito recolhas que servirão para a posteridade, especialmente para os mais novos, para verem como foi a vida tempos atrás.
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