Todos nós vivemos e vivenciamos realidades jamais previstas pelo nosso consciente. Reservas psíquicas e emocionais que se esgotam diante das inóspitas gotas anelantes. Turbulências aflitivas que assolam a nossa vida, perturbando o nosso bem-estar emocional.
O importante e necessário é estabelecer um discernimento claro sobre a natureza dos incidentes, fazer um holístico inventário das nossas forças e nunca perder a capacidade de vislumbrar uma luz no fim do túnel.
O desespero nunca é aliado da superação e da resiliência triunfante. Quando perdemos a esperança a mudança radiante se torna cada vez mais distante e a dor se intensifica.
O fundo do poço é quando tudo parece perdido, quando ninguém nos ajuda, quando perdemos o senso direcional, quando a vida reflete o desespero e lágrimas.
É a realidade de muitos em nossa sociedade. Uma das dores mais íntimas e antagônicas que vem assolando a nossa sociedade é a depressão, acompanhada de esquizofrenia e bipolaridade. Sombras negras que pairam sobre a alma existencial do indivíduo.
O que fazer quando perdemos o norte? Quando tudo parece sem resposta? Quando o silêncio fala a linguagem ativa e persuasiva da negatividade?
São perguntas que nos interpelam quando deparamos com as realidades mais sombrias e tenebrosas. Um poder para além da nossa própria cosmovisão cultural e intelectual, que ultrapassa a dimensão cognitiva, disponível nos bastidores, serve como resposta para nos acalentar em fases inquietantes e perturbadoras. Entregar os pontos não será a resposta determinante, o necessário é restabelecer as forças e prosseguir esperando em dias melhores.
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