A selecção nacional mostrou que o respeito é um mérito. Ninguém respeita quem não se impõe com sacrifício, bravura e dignidade. O mérito não é fruto do nada, é sim um percurso de lágrimas e obstáculos superados com suor e dor. Viva Cabo Verde e vida a selecção nacional!
Rompendo fronteiras e quebrando ciclos cíclicos. O tamanho não define o sonho, mas o sonho define o tamanho. Não devemos limitar o sonho pela dimensão geográfica ou económica. Ir além disso, é que nos tornam gigantes. O limite e a grandeza estão na forma como pensamos.
A selecção de Cabo Verde provou inequivocamente que na vida basta sonhar e acreditar. Ninguém vai além do que o seu próprio sonho. O sonho define o alcance e o alcance reflete a identidade. Todo o sonho è vazio se não tiver a identidade do topo da pirâmide. Uma nação só é grande se tiver identidade. Alguém disse: "Um sonho comanda a vida". É a mais pura verdade. Quem não sonha morre sem viver. A história da nossa selecção provou isso no dia 13 de outubro de 2025. Quando era apenas uma hipótese, o improvável aconteceu. Deus assim quis, que o segundo menor País do globo reescrevesse a história de uma forma marcante e meritória. Não é difícil alterar a história e nem ciclos cíclicos.
O indispensável é a ousadia, a determinação e o sonho. Reitero, não existe sonho sem identidade. A força de um povo é a sua matriz identitária. Com isso, se alcança o impossível. Os bravos "guerreiros do mar", provaram que alcançar sonhos não é uma tarefa fácil, mas jamais impossível.
O impossível está na mente e na forma como pensamos. As lições que o País poderá aprender inadiavelmente com este feito inédito e nunca antes visto são muitas. Primeira: não somos frutos do passado, mas podemos romper o passado e reescrever a história. Segunda: nunca é tarde para alterarmos ciclos cíclicos. Terceira: a força de um povo está em preservar aquilo que ninguém poderá tirar. Quarta: o que define a grandeza não é a nossa condição, mas a nossa visão. Quinta: o impossível pode acontecer quando não assumimos a posição de vítima.Com tudo isso, reafirmamos que podemos ser uma nação forte, determinada e com melhores condições para o nosso povo e com excelência na qualidade de vida à todos os cidadãos. Recuar é boicotar a nossa própria história e morrer sem viver. Acreditar é reescrever a história e erguer a tocha da vitória. O feito hora alcançado será um divisor de águas entre o normal e a excelência. Entre o normal e o incomum. Entre a pequenez e a grandeza, entre o medo e a coragem. Entre o otimismo e o negavismo. A história está reescrita, cabe cada um tirar as suas ilações. O tempo sempre nos surpreende. Como sempre acredito: "o tempo não mente e jamais perde a batalha". Cabo Verde pode ir mais longe em todos os níveis, mais que previsível é possível. Podemos romper com o de sempre para o epicentro da excelência. Vencer Paradigmas fatídicas e alcançar o devido respeito que todos nós merecemos. A selecção nacional mostrou que o respeito é um mérito. Ninguém respeita quem não se impõe com sacrifício, bravura e dignidade. O mérito não é fruto do nada, é sim um percurso de lágrimas e obstáculos superados com suor e dor. Viva Cabo Verde e vida a selecção nacional!
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