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Cabo Verde neste mundo hierarquizado onde se constrói os destinos das nações
Colunista

Cabo Verde neste mundo hierarquizado onde se constrói os destinos das nações

Devemos estratégicamente, sublinhar e por em relevo o programa AGOA com os Estados Unidos da America e fortalecer alguns aspectos e incidências da cooperação, União Europeia - Cabo Verde, tendo em conta que o Espaço Económico Europeu, foi parceiro de sempre deste pequeno país insular de parcos recursos. O interesse vital da união europeia, como principal potência exportadora, é sem dúvida alguma, a abertura comercial, que é contrário a tendências protecionistas. É verdade que a europa depende muito mais que outros países, do comércio mundial e tem interesse em desenvolver mais e defender, o livre-câmbio, neste mundo muito hierarquizado, onde se constrói os destinos das nações e todas elas, são, em larga medida interdependentes legitimando existências de acordos e perspectivas de cooperação. Temos o ACP, estados da África, Caraíbas e do Pacifico, ligados á europa pelo acordo de Lomé, os países dessas regiões, geográficas, onde também estamos incluidos têm ligações e laços com o continente europeu, de natureza históricos e culturais, que ultrapassam as contingências da economia, como no nosso caso e podemos afirmar sem reservas, que a europa, tem interesse de ver seus parceiros se desenvolverem e essa posição, não é neutra, sobretudo no domínio comercial, como no conjunto da cooperação multilateral…

Este país, como destino turistico (que cria 25% do PIB), tem um “gap” a resolver e alguns indicadores, económicos e turísticos, indicam-nos que devemos revalorizar, mais e mais o ensino do inglês e do francês, no sistema educativo nacional, e a meu ver, devíamos começar, a partir do ensino básico, se necessário for, sem subestimar a língua portuguesa e a língua materna, que tem de ser protegida.

Tanto o inglês como o francês, abrem-nos para um novo universo de ideias e valores, que nos cultiva mais e os reflexos serão sempre positivos e nos ajudará a fazer uma melhor integração na nossa sub-região, no espaço económico e político do continente africano, e bom ingresso, no grupo CEDEAO( que pratica o inglês e o francês) de que fazemos  parte integrante…

Sabemos todos, que a ciência não para, independentemente de conhecimentos e diplomas, o constrangimento de actualizarmos às últimas invenções e progressos é real e imperativo, os países mais desenvolvidos transmitem seus conhecimentos e resultados de pesquisas, na língua mais falada do mundo, o inglês, língua que quer queiramos, quer não, concentra o essencial do património científico e tecnológico da humanidade e vivemos uma civilização de comunicação e informação ( e de consumo )…

Cabo Verde deve assumir a responsabilidade de vencer estes maus tempos e propor boas soluções á sua juventude que por sua vez deve também assumir a sua “quota” parte, defendendo as preferências desta nação ilhas, neste mundo dominado, pela competência e competitividade…

Não há melhor alternativa devemos investir mais e mais, sem complexos na educação, no ensino, sobretudo o técnico profissional, e activar  “de facto”,  já no ensino básico a pista de valorização do ensino do inglês e do francês, tanto como línguas de abertura ao mundo e como motores de integração sócio, cultural e económica de Cabo Verde neste mundo “híper” globalizado.

A crise socioeconómica e sanitária, que mexe com todas as nações do mundo e a orientação para a desejada “retoma”, exige de nós uma maior abertura ao mundo, aos outros e á comunicação, são atitudes e necessidade e mesmo, disposição para entrarmos num novo ciclo de uma história relacional, que não poderá ser abortada, e vejo esta mudança de mentalidade e comportamento, como  uma necessidade existencial para o povo de todas as nove ilhas habitadas desta nação do atlântico sem recursos…

Devemos estratégicamente, sublinhar e por em relevo o programa AGOA com os Estados Unidos da America e fortalecer alguns aspectos e incidências da cooperação, União Europeia - Cabo Verde, tendo em conta que o Espaço Económico Europeu, foi parceiro de sempre deste pequeno país insular de parcos recursos. O interesse vital da união europeia, como principal potência exportadora, é sem dúvida alguma, a abertura comercial, que é contrário a tendências protecionistas. É verdade que a europa depende muito mais que outros países, do comércio mundial e tem interesse em desenvolver mais e defender, o livre-câmbio, neste mundo muito hierarquizado, onde se constrói os destinos das nações e todas elas, são, em larga medida interdependentes legitimando existências de acordos e perspectivas de cooperação. Temos o ACP, estados da África, Caraíbas e do Pacifico, ligados á europa pelo acordo de Lomé, os países dessas regiões, geográficas, onde também estamos incluidos têm ligações e laços com o continente europeu, de natureza históricos e culturais, que ultrapassam as contingências da economia, como no nosso caso e podemos afirmar sem reservas, que a europa, tem interesse de ver seus parceiros se desenvolverem e essa posição, não é neutra, sobretudo no domínio comercial, como no conjunto da cooperação multilateral…

“… Não deixe de vacinar contra Covid -19, proteja estas ilhas …”

José Valdemiro Lopes

miljvdav@gmail.com

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