A finitude como uma ação inerente á transitoriedade no sentido material, relacional e biológica, precisa ser concebida como um processo natural e dinâmico. A incompreensão nessa matéria gera uma crise gravitacional em torno da esfera da transitoriedade negativa ou positiva. Isto é, o indivíduo expõe e impõe toda a sua insegurança num conteúdo realista, ao mesmo tempo ambivalente. Significa que nesse estado gravitacional crítico, a perda real no âmbito racional-emotivo sofre consideravelmente.
É aí que a existência se torna um risco iminente. Ou seja, o indivíduo possuindo toda a sua faculdade biológica, mas a sua cosmovisão é diminuta e frágil. Nesse sentido, gravita-se em torno de um pânico ou iminente pânico. Conceber a vida no ponto de vista da finitude conflituante e psiquicamente fatalista, a transitoriedade, como um acto natural e evolutivo, se torna um desprazer e uma constante neurose pessoal.
Fixar nesses estados, resultará numa neura, que, por conseguinte, vai se transformar numa ação compensatória e confusa. Um estado gerador de um comportamento frágil e perturbante.
Em geral, as pessoas com a ideia fixa na concepção finita e transitória negativa, não costumam resistir dias difíceis. Isto porque, formaram uma plataforma ingênua e simplista perante a vida.
Na verdade, quem deseja viver uma existência construída e forte, deverá formar uma base que não seja ingênua e nem insegura. Do contrário, os riscos serão eminentes. O que significa, que a pessoa gravitará em torno de inquietações, num permanente estado de alerta e tensão emocional.
Tensão emocional é o estado que caracteriza o escopo vulnerável no campo das emoções. Por essa via, a vítima que adota o estado negativo da finitude e transitória, terá a probabilidade de cultivar o medo, a insegurança, o desespero com a falta de clareza intelectual e psíquica. Nesse ponto que o estado da pessoa se torna ainda um campo profundamente vulnerável. Será o estado em que terá que receber apoio em vários níveis. Não sendo, os transtornos serão inevitáveis e por vezes, incontornáveis.
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